O Mosteiro do Leitão, na Batalha, é inovador e inclusivo

No Mosteiro do Leitão, o animal é assado em fornos a lenha. (Fotografia: Nuno Brites/Global Imagens)
Há ementas em braile e não há diferenças na decoração das casas de banho. O espaço é acessível a todos, tal como o leitão, feito a pensar também no paladar das crianças e assado à vista de todos.

Quem entra no amplo espaço daquele que é um dos primeiros restaurantes inclusivos em Portugal, não imagina que até há poucos anos ali morava uma ruína. Hoje são mais de dois mil metros quadrados envoltos em jardim, opções diversas para quem aprecia leitão e para quem prefere alternativas (através do contíguo Mundo do Peixe, por exemplo, ou opções de outras carnes, bem como veganas ou vegetarianas).

O espaço tem mais de dois mil metros quadrados envoltos em jardim. (Fotografia: Nuno Brites/Global Imagens)

O leitão usado no restaurante é o malhado de Alcobaça. (Fotografia: Nuno Brites/Global Imagens)

Zita Freire e Bruno Figueiredo têm escrito muitas páginas de inovação a partir da Batalha, ao leme daquele Mosteiro, desde há 15 anos. Mas foi em 2015 que ela deixou o serviço social para se dedicar (também) ao negócio do marido, e assim se explica a preocupação com com a inclusão, que lhes tem valido distinções, nomeadamente pelo Turismo de Portugal. Porém, o que faz a maioria dos clientes nacionais (e estrangeiros) ir e voltar é quase sempre o leitão, de produção própria, o malhado de Alcobaça. “Tem gordura q.b., pele estaladiça, e é assado aqui, em fornos de lenha, à vista dos clientes. Todo o processo é transparente”, conta Zita, que incentiva os clientes a acompanharem e fotografarem. Acompanha sempre com batata frita, risoto de cogumelos e salada. Um segredo? “Não é muito temperado nem picante. É aquele leitão que até as crianças podem comer”.

Risotto de Cogumelos.
(Fotografia: Nuno Brites/Global Imagens)

Pavlova, uma das sobremesas do restaurante.
(Fotografia: Nuno Brites/Global Imagens)

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




Outros Artigos





Outros Conteúdos GMG





Send this to friend