O Coelho da Rocha, em Lisboa, tem um balcão cheio de petiscos portugueses

Os clássicos peixinhos da horta também fazem parte da carta do Coelho da Rocha. (Fotografia de Gerardo Santos/GI)
Irmão mais novo do restaurante Magano, o Coelho da Rocha, em Campo de Ourique, conserva a portugalidade que sempre teve, como casa petisqueira. Os clientes que o digam.

Peixinhos da horta com molho tártaro, filetes de polvo, pica-pau do lombo, salada de grão com bacalhau e pica-pau do lombo são alguns dos petiscos que mais saem da cozinha diretamente para a barra do Coelho da Rocha. “Temos muitos clientes que só querem comer aqui”, conta Bruno Luís, à frente desta casa com quatro décadas de história em Campo de Ourique. “Quem a abriu foram três antigos funcionários do Gambrinus. Era um espaço tradicional, onde também faziam empadas de perdiz”.

Há 10 anos, quando compraram o negócio, Bruno e o irmão Marco mantiveram o nome e homenagearam a sua oferta com um folhado de perdiz, que fazem na época de caça. A barra com uma dezena de lugares, essa, construíram-na eles, pois antes só havia “um balcão com umas cadeiras, que não funcionava”. Concebido ao estilo clássico, tem assentos rotativos pregados ao chão e é o local predileto para quem procura uma refeição mais descontraída e temperada com uma boa conversa.

A lista fixa de petiscos parece infindável e é quase cem por cento portuguesa, aqui e ali com influências internacionais. “Se chegar um atum somos capazes de fazer um tártaro ou um ceviche, para quem pedir”, acrescenta Bruno. Dos ovos mexidos com farinheira ao prego do lombo e amêijoas à Bulhão Pato, tudo remete para a clássica petiscaria. O prato-estrela é o bife à Bruno Luís: um bife do lombo cortado finamente e com molho de manteiga e alho, com que muitos encerram o banquete de petiscos.

Já nas sugestões do dia, o destaque é dado sobretudo às carnes. “A nossa filosofia, os fornecedores e produtores são comuns ao Magano”, explica Bruno, referindo-se ao restaurante também português, mas “mais de negócios”, que o irmão gere no bairro. Ainda que à semelhança do Magano o Coelho da Rocha tenha guardanapos e toalhas de pano nas mesas, é “mais jovem e familiar”, considera Bruno Luís.

 

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