O Aquarela, na Feira, cozinha mariscadas e feijoadas e entrega-as à porta de casa

O Aquarela trabalha em takeaway e entregas ao domicílio, com pratos de carne, peixe e vegetarianos. (Fotografia: André Gouveia/Global Imagens)
Restaurante Aquarela tem menu do dia ao almoço, sempre com opção vegetariana, e trabalha à carta ao jantar. Em take-away e delivery. Cozinha portuguesa, brasileira, sul americana.

Na cozinha do restaurante Aquarela, no centro da cidade de Santa Maria da Feira, nunca se encostaram tachos e panelas, apesar das restrições e normas impostas à restauração por causa da pandemia. Logo no início do primeiro confinamento, no ano passado, Santiago Marquez, dono do espaço, prestou atenção a uma reportagem em que um especialista do setor avisava que o take-away seria a solução perante as circunstâncias. “Percebemos que o take-away tinha de ser lançado como se não houvesse amanhã”, recorda. Foi o que fez.

(Fotografia: André Gouveia/Global Imagens)

Ao almoço, há menu executivo, sugestão do dia, pratos de carne e de peixe, opção vegetariana sempre, a 6,5 euros em take-away, 7 euros em delivery sem custos adicionais num raio de cinco quilómetros. A oferta é variada e depende dos dias. Tanto se assa um robalo na brasa, como se faz vitela de panela com espargos e ervilhas, como se cozinha um caril de grão com arroz selvagem, ou se apresenta massa com salmão fresco, alheira vegetariana à lagareiro, bacalhau com broa, cachaço de porco com batata assada, rolinhos de legumes com algas. Para todos os gostos.

À noite, trabalha-se à carta com tudo feito no momento. Desde fevereiro que há mais uma possibilidade, ou seja, refeições individuais “readytogo”, prontas a comer, em casa ou no trabalho, a 3,99 euros. Quentes ao almoço, frias para o jantar. “São excedentes do almoço, são refeições frias que precisam ser regeneradas no microondas, a um preço competitivo”, explica Santiago Marquez. Evitam-se sobras, faz-se um preço simpático.

(Fotografia: André Gouveia/Global Imagens)

O Aquarela não facilita na cozinha. Tem sabores a mar e sabores a terra. Serve peixe e mariscos frescos e tanto prepara ostras, camarão da costa, sapateiras recheadas, amêijoas, como faz um arroz de robalo selvagem, polvo na brasa, arroz de tamboril com gambas. A tradicional feijoada à brasileira com picanha fatiada, feijão preto, arroz, farofa, couve mineira, banana e batata frita, tem lugar na carta. A carne é tratada com os cortes da América do Sul, da Argentina, do Chile, e também há bandejas de presunto e queijos.

“À noite e aos fins de semana, servimos sobretudo grelhados de peixe e de carne e travessas de mariscos.” Agora há mais uma novidade, isto é, a “box mariscada” para duas ou quatro pessoas a 65 e 120 euros. Caixas com sapateira, camarão de Moçambique médio e pequeno, percebes, amêijoas à Bulhão Pato, mexilhão ao vapor com casca, e molhos de cocktail, agridoce e vinagrete.

Santiago Marquez fez pesca submarina e mergulho e sabe a que portas bater para ter os melhores produtos. Há ainda as viagens que fez pela América do Sul e pelo Brasil que alargaram horizontes na sua experiência gastronómica antes de regressar a Portugal. A saúde e o paladar continuam a ser as principais prioridades do Aquarela. Agora como sempre.




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