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Novos brunches para conhecer no Porto

Brunch da Ateneia, na Praça da Liberdade, no Porto. (Fotografia de Leonel de Castro/GI)

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Ogi’s Kitchen
Brunch com pães e croissants de massa mãe

Mantendo o registo dos seus outros espaços, o chef Vasco Coelho Santos deu um nome basco ao seu mais recente projeto. Ogi – pão naquela língua – uma padaria artesanal. O projeto nasceu quando o padeiro Gil Fortuna e o chef do Euskalduna se conheceram. Gil, que na época estava em França como formador na École Internationale de Boulangerie, numa passagem pelo Porto quis conhecer o Euskalduna. Em conversa com o chef, em 2018, juntaram-se duas vontades. Gil queria voltar para a Invicta e Coelho Santos queria abrir uma padaria. “Desde o primeiro dia do restaurante fazemos pão, mas ambicionávamos fazer melhor”, conta o chef. O projeto começou logo no início de 2019 mas foi sendo adiado devido à pandemia. Entretanto, o restaurante Sêmea, do mesmo grupo, mudou-se da rua das Flores para o Cais das Pedras, e ficou este espaço para a padaria. Aqui faz-se a produção do pão, é ponto de venda e cafetaria com pequenos-almoços e brunches.

Os vários pães – baguetes, ciabatas, de trigo e centeio – os brioches, os croissants são todos ali produzidos com massa mãe e, na sua maioria, com farinhas nacionais, conta Gil, que começou a fazer pão artesanal há mais de 10 anos, quando ainda estudava na Faculdade de Belas Arte do Porto. Estes produtos estão disponíveis para comprar na padaria mas também estão na carta. E é à carta que se pode compor o brunch, à medida do gosto e da fome. Torradas, croissants simples ou com recheio, scones, sandes de aipo, cachaço de porco ou cavala, ovos rancheros, panquecas, baos, entre outros itens são algumas das sugestões.

Ovos à rancheiro na Ogi´s Kitchen. (Pedro Granadeiro/Global Imagens)

Floresta Café by Hungry Biker
Inspiração vinda da Rússia

Dois menus de brunch em doses generosas, waffles, panquecas, tostas e saladas é o que se pode encontrar no novo espaço da Baixa.
Maria Kulagina e Alexey Mikhaylov mudaram-se da Rússia para Portugal há cinco anos. Este Floresta Café é o terceiro espaço que abrem sob a marca Hungry Biker. Na carta, há dois menus de brunch, o All the Brunch #1, com ovos mexidos, bacon, salsicha grelhada, salada, cebola roxa fermentada, cogumelos grelhados, balsâmico, batata com molho verde, tomate assado, pão com compota e manteiga, iogurte natural com frutas, granola e mel. No #2, o bacon e a salsicha são substituídos por abacate e salmão fumado. Além dos menus, há panquecas de queijo inspiradas no “sernik”, um bolinho de queijo tradicional na Rússia, e tostas. de salmão, vegan com tofu, e uma vegetariana, o strawberry fields, com queijo creme, morangos, abacate, compota, queijo grelhado, sésamo, pimenta e pistachio. Tudo para comer entre madeiras ou na esplanada montada da rua pedonal.

Floresta Café Hungry Biker. (Leonel de Castro/ Global Imagem)

 

Tavi
Comer com vista para o mar

Depois de alguns meses fechada para obras, a confeitaria Tavi reabriu com proposta de brunch e uma nova esplanada virada para a praiaCom um ar sóbrio e ao mesmo tempo airoso, a confeitaria Tavi, cuja história remonta a 1935, inaugurou recentemente um novo capítulo. Depois de quatro meses de obras, este espaço da Foz tem agora um aspeto mais leve. Logo à entrada destaca-se uma das suas apostas, os gelados artesanais do chef António Vieira (do Wish) e a pastelaria fina, que já caracterizava a casa. “Quisemos aligeirar o espaço e como já tínhamos os menus de pequeno-almoço decidimos incluir também um menu de brunch”, explica Rui Paiva, um dos proprietários. Este menu de 18 euros, disponível apenas ao fim de semana (das 10h às 16h), é composto por itens da carta como pão da avó e croissant brioche, acompanhados por queijo, fiambre e compota, sumo de laranja, ovos (confeção à escolha), iogurte com fruta fresca e granola, dois pastéis em miniatura café ou chá. Quem quiser pode acrescentar uma mimosa por 3 euros. A nova esplanada no segundo andar é um locais mais apetecíveis para a refeição.

Confeitaria Tavi. (André Rolo/Global Imagens)

Ateneia
Apostar no futuro respeitando o passado

“A confeitaria está na nossa família desde que abriu, em 1932. Eu sou a quarta geração”, conta Joana Barros que em setembro do ano passado decidiu tomar conta do negócio da família. Já longe dos tempos áureos de meados do século XX, o grupo Costa Moreira, ao qual pertence a Ateneia, não tem já fabrico próprio de confeitaria. “Só continuamos a produzir a marmelada e as amêndoas”, diz Joana, que não teve receio de apostar numa nova roupagem para a cafetaria. “Fizemos remodelações em novembro, mas não mudamos o original. O que sofreu mais alterações foi a sala de baixo. Pusemos um papel de parede ao estilo art deco para não destoar do resto. O mobiliário continua a ser o original, só mudámos os tampos das mesas e forrámos os bancos”, conta. Isto aconteceu depois de o espaço ter estado concessionado, entre 2015 e 2019, à casa de chocolates Arcádia. “Finalmente voltamos a ser Ateneia”, diz. E para atrair mais público, a par da remodelação foi introduzida uma carta de brunch. Pode escolher-se o menu de 15 euros, com croissant, tosta de abacate, ovos, geleia, manteiga, sumo de laranja latte ou smoothie e café, mas também compor o brunch com vários itens, entre saladas, ovos rotos, hambúrgueres (de carne e vegetariano), scones, panquecas e até uma francesinha, o segundo prato mais vendido da casa, depois do hambúrguer. Brunch para todos os gostos em ambiente charmoso.

Confeitaria Ateneia na Praça da Liberdade. (Leonel de Castro/Global Imagem)

Swallow Decadent Brunch
Comer à americana

Porto Frango frito, waffles, panquecas ou bacon caramelizado em xarope de ácer são algumas das propostas do brunch americano do Swallow.
Quando há quatro anos o casal Filipe Silva e Asma vieram de Montreal, Canadá, para passar um tempo no Porto, ficaram encantados com a cidade. “Gostámos do movimento, de tudo o que estava a acontecer”, conta Filipe. Por isso, decidiram mudar-se e apostar numa casa de brunches. “Já havia brunch aqui, mas não como no norte da América”, conta. Lá, o brunch é um ritual que se cumpre todos os fins de semana e não é uma refeição leve. São pratos fartos e bem compostos como aqui o Like a Boss, com frango frito à americana, triângulos de waffle, creme de citrinos, macarrão com queijo, batata rosti e fruta da época.

O Lumberjack Breakfast não fica atrás. É feito de duas panquecas clássicas americanas, dois ovos, bacon frito caramelizado em xarope de ácer, batata rosti e pão torrado de fermentação natural. Quem preferir algo mais adocicado – e arrojado – tem o Gold Digger: pão envolvido em creme de ovo e canela, açúcar e sal (lembra uma rabanada sem molho), servido com bacon frito caramelizado em xarope de ácer, banana, queijo creme, coulis de frutos e uma dose extra de xarope de ácer. Tirando o xarope de ácer, que vem diretamente do Canadá, quase todos os produtos são locais, uma forma de “promover os negócios da cidade”, diz Filipe.

Swallow Decadent Lunch, no Campo dos Mártires da Pátria. (Leonel de Castro/Global Imagem)

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.