Novos brunches no Porto e em Lisboa

O Porteiro, o novo espaço dedicado ao Brunch na Maia (Fotografia de Rui Oliveira/GI)
O que é que se come a esta hora? Comem-se ovos, tostas. Mais saladas, panquecas, bolos, iogurtes. Granolas. Para beber, sumos e smoothies são a ponta do icebergue. O vistoso festim dos brunches cresce e cresce. Conheça as novidades que nos esperam no Porto e em Lisboa.

Lea: brunches e memórias numa das primeiras casas da Avenida da Boavista

O novo Lea – Food & Drinks serve brunch a qualquer hora, numa das salas interiores ou no pátio das traseiras, que até tem brincadeiras para os mais novos. Animais de estimação são igualmente bem-vindos àquela casa centenária, no Porto. CF

No pátio há uma casinha de brincar, em pedra, que pertenceu a uma das mulheres da família.
(Fotografia de Maria João Gala/GI)

No Lea – Food & Drinks, o caminho até à mesa é feito de paragens para apreciar os pormenores da casa e da decoração, que remete para outras latitudes, de África à América Latina. À entrada, destacam-se os padrões e as texturas do pavimento e dos azulejos na parede. A primeira sala é ornamentada com carteiras e outros acessórios de palhinha. Passa-se por diferentes ambientes até chegar ao pátio interior, e em qualquer deles se pode saborear um brunch à medida de cada um, sem menu fixo nem horas certas.

O espaço tem diferentes salas e ambientes.
(Fotografia de Maria João Gala/GI)

Catarina Ferreira Lopes é a responsável pelo Lea, inaugurado em março e batizado com o nome da bisavó materna, a proprietária original daquela que foi a sétima casa da Avenida da Boavista, assevera. Hoje, o edifício centenário acolhe gente de todo lado, até porque funciona também como alojamento, mas começou por ser casa de família, conservando dela parte do mobiliário e muitas memórias de diferentes gerações. Por exemplo, a casinha de pedra que está no pátio (equipada, agora, com uma cozinha de brincar) foi presente de aniversário para a sua mãe, em menina. Ao fim de semana, sobretudo, o espaço enche-se de famílias, muitas delas com miúdos, sendo os animais de estimação igualmente bem-vindos. Por ser uma área vedada, brinca-se em segurança.

A ementa, a cargo do chef Ivo Polónia, inclui entradas e petiscos, ovos, saladas e taças, tostas, sanduíches, hambúrgueres, doces e panquecas. Estas últimas, que mais parecem um bolo e também vão ao forno, são servidas em frigideiras de ferro. Recentemente, foram introduzidos pratos como o caril thai amarelo com leite de coco, feito com especiarias frescas, e que na versão vegana leva pak choi, mini milho e batata doce. Tudo prima pela fotogenia, incluindo as bebidas, que vão do cappuccino aos cocktails. Na hora de escolher, diz Catarina, “muita gente vem com o Instagram na mão”.

O brunch é servido à medida e a qualquer hora.
(Fotografia de Maria João Gala/GI)
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O Porteiro serve brunch a toda a hora na sua nova casa, em Moreira da Maia

O nome gera curiosidade e o conforto convida a prolongar a estadia, por exemplo, diante de uma tábua com abacate, ovos, croissants e fatias de bolo. Bem-vindos ao Porteiro, um espaço dedicado ao brunch, em Moreira da Maia. CF

A panqueca Lotus.
(Fotografia de Rui Oliveira/GI)

Moreira da Maia tem um Porteiro que nos faz sentir em casa: é o novo espaço de brunch de Filipe Pereira, que trabalha mesmo como porteiro num condomínio vizinho. Vive ali bastante gente, mas nem só de moradores se faz a clientela, muito graças ao boca a boca e às partilhas nas redes sociais, conta ele, que tem observado como o primeiro impulso das pessoas, quando a comida chega à mesa, é fotografá-la.

O cuidado com a apresentação transparece nos pratos, bem como no resto – dos uniformes da equipa à sala, de ambiente confortável, com cadeiras de um amarelo enérgico e objetos em exposição. Alguns deles foram parar às mãos de Filipe devido à sua atividade profissional: telefones antigos e uma televisão são exemplos de peças obtidas em mudanças de residência. Das prateleiras e vitrinas espreitam ainda relógios, globos, malas e passaportes, numa alusão ao aeroporto, que fica próximo. Ainda mais perto passa o Caminho de Santiago, e os peregrinos – como ele já foi – podem carimbar ali a sua credencial.

Croissants e outros bolos espreitam do balcão.
(Fotografia de Rui Oliveira/GI)

Depois de se deter na decoração, o olhar avança para a carta, disponível a toda a hora e prestes a ser ampliada. Cada cliente pode compor o seu próprio brunch, escolhendo entre opções como tostas, ovos, saladas ou panquecas (salgadas ou doces, caso da panqueca Lotus, que deve o nome à bolacha homónima e também leva gelado de nata e fruta). Nem falta um hambúrguer de frango assado com guacamole.

A tábua de partilha.
(Fotografia de Rui Oliveira/GI)

Outra opção é a tábua de partilha, pensada para duas pessoas, que engloba iogurte com granola, croissants, fatias de bolo, abacate, ovo escalfado, ovos mexidos, bacon, salmão fumado, mini panquecas, frutos secos e mais. Para acompanhar há sumos, smoothies, infusões, cocktails, vinhos e cervejas, entre outras bebidas. Para saborear, sem pressa, nas mesas interiores, no balcão voltado para a rua ou na esplanada.

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Porto: na nova morada da Ju de Ló há pratos diferentes todas as semanas

O segundo espaço da Ju de Ló abriu no Carvalhido, mantendo o brunch e os almoços vegetarianos, bem como a aceitação de animais de estimação no seu interior. AR

O Ju de Ló tem brunch ao fim de semana e muitas opções vegetarianas e veganas, assim como bolos. (Fotografia de Artur Machado/GI)

O acessível brunch da Ju de Ló ganhou fama em Leça da Palmeira, mas saboreia-se agora em mais uma morada, desta vez, no Porto. Em jeito de celebração do terceiro aniversário da casa lecense, e, ao mesmo tempo, de concretização de um sonho, Joana Nabais inaugurou uma segunda morada, em dezembro do ano passado, na Travessa da Bica Velha, na zona do Carvalhido. É uma zona “de pessoas de cá, e não tem muito turismo”, diz Joana, justificando a localização.

Um espaço envidraçado e luminoso, com esplanada ao lado, foi o lugar escolhido para instalar os bolos vistosos, os almoços vegetarianos e o brunch, que em ambas as lojas é servido aos fins-de-semana e feriados, das 11h às 16h, em formato de menu.

Joana Nabais, dona da cafetaria, com os seus funcionários. (Fotografia de Artur Machado/GI)

Com as restrições alimentares atuais em mente, Joana delineou duas opções, para que ninguém fique de fora, oferecendo um menu vegetariano e um outro vegano, feitos, em grande parte, com matérias-primas de produtores locais.

Do primeiro constam panquecas, croissant, tostas, manteiga, doce e mel, ovos mexidos, prato quente, fruta, iogurte com granola, sumo natural, fatia de bolo e café. O de base vegetal também inclui panquecas, mas elaboradas com uma massa diferente, tapioca, tostas, húmus, manteiga de amendoim, xarope de ácer e compota, um salgado, um prato quente com fruta, iogurte vegetal ou pudim de chia ou aveia hidratada, sumo natural, fatia de bolo e café.

Uma das salas da Ju de Ló no Carvalhido. (Fotografia de Artur Machado/GI)

O facto de os dois pratos quentes e os bolos variarem todas as semanas permite que os clientes “nunca comam a mesma coisa”, ressalva Joana. No dia da visita, tanto pode haver moussaka, como cuscuz com legumes, polenta com cogumelos ou pimentos recheados. Para desfrutar do brunch em qualquer um dos espaços sugere-se reservar antecipadamente, já que a procura costuma ser muita – seja pelo preço, pela variedade ou talvez até pelo facto de os animais de estimação serem muito bem-vindos.

 

Bolos
São a coqueluche da casa e todos os dias há cerca de seis ou sete variedades, incluindo veganas. Seja a tarte de maçã, o afamado bolo de cenoura com mascarpone, o bolo de noz com creme de ovo, a tarte banoffee ou o bolo de farinha de aveia, trigo sarraceno e banana caramelizada.

 

 

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Porto: até outubro, há música e três menus de brunch no LIFT Rooftop

Existem três novos menus de brunch na carta do LIFT Rooftop, que funciona até outubro no topo do centro comercial ViaCatarina, na Baixa do Porto. Quem subir ao 14.º piso, animado por DJ sets, tem acesso a vistas privilegiadas sobre a cidade. CF

O brunch é servido das 11 às 15 horas.
(Fotografia de André Rolo/GI)

É entre abril e outubro que o LIFT Rooftop se instala no cimo do centro comercial ViaCatarina, na Baixa, e a presente temporada trouxe novidades à carta. Entre elas, contam-se três menus de brunch assinados pelo chef Davide Soares, servidos todos os dias, entre as 11 e as 15 horas, naquele espaço descontraído, com vistas privilegiadas sobre a cidade. Afinal, fica no 14.º piso do ViaCatarina, acessível através dos elevadores do parque de estacionamento. Dali vê-se edifícios emblemáticos, como a Torre dos Clérigos (que dá nome a um dos hambúrgueres na ementa), mas também um mar de telhados e quintais.

O Street Brunch é composto por um eggburguer em pão brioche, com abacate, ovo, tomate e bacon, duas mini waffles (ou mini panquecas), bolo do dia, iogurte grego com granola ou mix de frutas, sumo natural ou mimosa, café ou chá. Nos outros menus, difere só o primeiro prato: o Forest Brunch, a versão vegetariana, troca o eggburger por uma tosta em pão brioche com espinafres, cogumelos salteados, ovo, queijo de Azeitão, nozes e mel; e o Fresh Brunch leva antes uma tosta em pão transmontano (de massa mãe) com rúcula, tomate, salmão fumado e queijo feta. A mimosa pode ser de espumante e laranja, como é habitual, ou na versão proposta pelo chefe de bar Afonso Garcia, ou seja, com espumante, sidra de maçã e canela.

Os menus podem ser reforçados com outras propostas da carta, que aposta em finger food (agora também tem sandes e tábua de queijos, por exemplo) e numa variedade de bebidas, desde cervejas e sangrias até vinhos e cocktails. Alguns destes últimos apresentam nomes inspirados em estrelas como Elvis Presley ou Freddie Mercury – a música tem grande peso ali, seja como banda sonora ou em DJ sets que decorrem de quinta a domingo, a partir do fim da tarde e noite dentro, assim o permita a meteorologia.

O “Street brunch”, acompanhado pelo cocktail Freddie Break Free.
(Fotografia de André Rolo/GI)

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Porto: brunch com influências do Mundo, no novo Eleven Lab Downtown

O Eleven Lab abriu uma segunda casa, na Baixa do Porto, com alguns pratos que fazem viajar – dos tacos ao pão de queijo, passando pelo pequeno-almoço inglês em versão própria. Novo espaço, novos sabores. Mas sem perder de vista os clássicos. CF

O espaço reflete as viagens levadas a cabo pelos donos da casa.
(Fotografia: DR)

Joana Ferreira e Vítor Pacheco são os proprietários do Eleven Lab, um projeto que deu os primeiros passos na Rua do Ouro, há quatro anos, com a abertura de uma loja multimarca que funcionava, ao mesmo tempo, como cafetaria. Ora, a faceta da restauração foi ganhando força e, recentemente, o casal abriu um segundo espaço, integrado na LOT – Labels of Tomorrow. O novo Eleven Lab – Downtown, na rua de José Falcão, mantém-se fiel ao conceito de brunch, servido em contínuo, sem nada selecionado de antemão para o cliente. Há que escolher entre as várias propostas de uma carta dada à partilha e atualizada ao ritmo das estações.

O Eleven Lab – Downtown não abdica de clássicos como os ovos Benedict ou o açaí, nem dos smoothies, panquecas, bowls e saladas; mas também apresenta algumas novidades disponíveis somente ali, como os tacos. Joana explica que essas e outras sugestões acusam influências de outras partes do Mundo, fruto de viagens, sem deixar de ter o seu toque. Na lista, há desde pão de queijo até tataki de atum ou uma versão do pequeno-almoço inglês criada à sua imagem. Esta última envolve tosta de pão de cereais, manteiga, compota, bacon, abacate, ovos mexidos, salmão fumado, açaí com granola e frutas, por exemplo. O gosto por fazer combinações próprias reflete-se também nas bebidas, como se adivinha pela sangria de maracujá e pimenta (disponível, inclusive, a copo).

Joana sublinha a importância de ter ali “comida feita de raiz”, princípio que já vigorava no arranque do projeto, e concretiza: “Os molhos são feitos por nós, tudo é preparado por nós o máximo possível”. Também quer que aquele “seja mais do que um espaço de consumo”, e para isso deverá contribuir a atual localização, num edifício histórico com terraço e jardim apto a receber convívios e eventos.

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Há novidades para provar em dois brunches, em Gaia e no Porto

O Breathe – Brunch & Feel e o Friends Kitchen, no Holiday Inn, apresentam novos pratos que prometem agradar a clientes gulosos. ALS

O brunch do Friends Kitchen é servido ao domingo, em modo buffet. (Fotografia: DR)

Clássicos do pequeno-almoço (pães, tostas, panquecas, pastéis em miniatura) aliados a ovos mexidos, Benedict e à Florentina, queijos, enchidos, fritos, saladas, pratos quentes e doces. Eis um resumo do que se pode encontrar à mesa do Friends Kitchen, no Holiday Inn Porto Gaia, no renova do brunch de domingo. A refeição, pensada para toda a família, não só adotou o formato buffet como ganhou novas opções, de que é exemplo o prato quente do dia. Os gulosos hão de gostar de saber que, entre as sobremesas, há bolo de chocolate recheado com frutos vermelhos, tarte banoffee e uma seleção de cheesecakes.

Friends Kitchen. (Fotografia: DR)

O Breathe – Brunch & Feel abriu há pouco mais de dois anos junto ao Parque da Cidade, associado ao ginásio Breathe Sport Fitness. “Temos alguns produtos mais saudáveis, mas tentamos ter também coisas para os mais gulosos”, diz o gerente do espaço, João Frederico. O hambúrguer cheddar e as tapiocas coloridas colhem muitas preferências, numa ementa que vai sendo atualizada e que, por estes dias, disponibiliza tostas, saladas, bowls, ovos, panquecas, uma variedade de bebidas e ainda um menu fixo de brunch. Um dos pontos fortes é a esplanada, um ambiente tranquilo, com taças de água para os cães e onde se ouve cantar os pássaros.

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Existe um mundo além do brunch para provar no Olívia, em Lisboa

O Olívia, nas Avenidas Novas, em Lisboa, é a mais recente morada do grupo Nicolau, que o público adotou como meca do brunch lisboeta. A carta vai do pequeno-almoço ao jantar e tem muito mais do que ovos e panquecas fotogénicas. AR

A pink pizza (com massa de farinha de beterraba) é um dos pratos da carta do Olívia. (Fotografia: DR)

Quem passa as cortinas do novo Olívia entra na história de quatro restaurantes com personalidades caninas, encabeçadas pelo salsicha Nicolau. Na verdade, este foi o primeiro espaço do grupo, aberto em 2016 por Bárbara Pinto e Bernardo Mesquita, economistas de formação, numa esquina ensolarada da Baixa. Seguiu-se o Amélia, em Campo de Ourique (poodle namorada do Nicolau), o Basílio, na Baixa (primo dele) e, agora, a Olívia, uma pet lover que cuida da família e tem casa nas Avenidas Novas.

O novo espaço surge decorado com a rusticidade das antigas casas algarvias, cerâmicas da artista Anna Westerlund, plantas, mesas em pedra lioz e cadeiras em palhinha e abre um novo capítulo nesta história, porque “cada nova localização é um desafio”, comenta Bárbara. O conceito mantém-se no all day food e, a bem da verdade, vai muito além do brunch pelo qual é atualmente conhecido. “O objetivo nunca foi esse, o público é que nos conotou dessa forma e hoje sabemos que é um fator de procura”, assume.

O menu fechado de brunch (panquecas, ovos à escolha, sumo, bebida quente e iogurte com granola caseira; tudo com opção vegan) custa 16 euros e é uma boa introdução à carta, que reúne os best-sellers dos espaços anteriores. Há french toast, sanduíche de focaccia com abacate, bacon, queijo e ovo estrelado e a tosta Nicolau (pão com abacate fatiado, azeite e flor de sal). Nas novidades, listam-se os ovos com espargos e presunto e os cinnamon rolls caseiros; e há panquecas para todos os gostos.

Estando aberto até à noite, o Olívia tem ainda várias opções de hambúrgueres, saladas, pizas e outros pratos mais substanciais ou para partilhar. Caril de gambas, abóbora assada com creme de queijo de cabra, sementes e pão naan e pink piza com massa de beterraba de fermentação lenta, queijo de cabra, cogumelos, tomate e legumes são alguns exemplos. Para beber há vinhos, cerveja, cocktails e bebidas coloridas para completar a fotografia à mesa, como kombuchas (bebida de chá fermentado), sumos, smoothies e cafés.

 

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No novo Alba, no Cais do Sodré, há clássicos de brunch e cerveja artesanal

Oferecer opções para qualquer apetite e fuso-horário é uma das premissas do Alba, o novo espaço onde se come e trabalha descontraidamente no Cais do Sodré, em Lisboa. AR

O menu do Alba serve vários apetites e horários. (Fotografia de Carlos Pimentel/GI)

Entrar para um brunch e ficar para jantar pode suceder, em teoria, a alguns clientes do Alba, um novo espaço aberto em julho no Cais do Sodré e cujo nome remete para a claridade que antecede o nascer do dia. Chegue-se de manhã, de tarde ou à noite, o convite é para ficar, seja a trabalhar (há tomadas elétricas e wi-fi), seja a provar a carta. Esta modifica-se ao longo do dia e vai dos clássicos de brunch a pratos mais substanciais e de partilha.

No menu os clientes encontram, por exemplo, tosta de abacate, taças de açaí e tostas, mas também opções mais completas como o english breakfast, ovos benedict com molho próprio e o Alba, que junta abacate ou ovos mexidos com cogumelos, húmus, pão pita e espinafres. “A carta foi pensada para chegar a um público diurno e dar várias opções aos grupos”, diz o gerente Rafael Favero. Daí que, às 13h, entre uma nova ementa com outro tipo de pratos.

Sanduíches, saladas, hambúrgueres e fish and chips são os protagonistas desse horário, ao lado de panquecas vistosas com sabores doces e salgados. Quem procura uma refeição de ordem mais tradicional, tem também entradas. E para beber? A aposta faz-se em cervejas artesanais, ou não tivesse este negócio nascido da cervejaria Sacarrabos, fundada há cinco anos em Sines. No balcão existem sete torneiras com estilos diferentes, como IPA e stout.

O café de especialidade (oriundo do Brasil e torrado cá) é outro dos acompanhamentos do brunch do Alba, seja servido num expresso simples, seja num capuccino. Os intolerantes ao leite de vaca podem optar por pedir bebida de aveia. Sumos naturais e cocktails como o Porn Star Martini (vodka de baunilha, maracujá e abacaxi) completam a oferta de bebidas desta cafetaria, decorada com plantas suspensas, quadros e néons coloridos.

(Fotografia de Carlos Pimentel/GI)

 

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Comida, arte e compras no novo JAC Brunch & Concept Store, em Lisboa

Três jovens empreendedores abriram um espaço versátil, no Bairro Alto, onde o brunch é apenas uma das opções e se pode comprar artigos de marcas nacionais. AR

Nas panquecas, a mais pedida é a velvet.
(Fotografia de Rita Chantre/GI)

Os irmãos João e Caetano Carvalho e António Falcão e Cunha, com idades entre os 26 e os 28 anos, e amigos desde o secundário, feito no Liceu Francês, são os rostos por trás do novo JAC Brunch & Concept Store. O espaço abriu ao público neste verão entre o Príncipe Real e o Bairro Alto e, além de juntar as iniciais dos três nomes, resulta da experiência de cada um, já que João é designer, o irmão é de bioquímica e António da área financeira.

O Bairro Alto foi uma escolha natural, não só por morarem ali desde sempre, mas também porque não havia, segundo João, quase nenhuma oferta do género. Naquilo que era uma antiga gráfica (e mesmo antes, uma padaria), o trio montou um espaço com apontamentos de design e obras de artistas portugueses em jeito de galeria, destacando-se “A Grande Imagem” criada, com técnica mista, pelo artista António Poppe.

Às mesas de pedra lioz e de mármore chega uma carta estruturada em torno de brunch, panquecas, bowls, sopas, pratos para partilhar, principais, saladas e sobremesas. Merecem prova o pequeno-almoço JAC, bastante português e que inclui ovo quente, croissant, torrada e doce caseiro de frutos vermelhos; e a tosta com dois tipos de salmão marinados em beterraba, lima e funcho, com labneh e torradas da padaria artesanal Pão do Beco.

A oferta de bebidas é diversificada.
(Fotografia de Rita Chantre/GI)

Nas panquecas, a mais pedida é a velvet, guarnecida com fruta da época. “O nosso chef, Oleksander Vock [ucraniano], só trabalha com produtos frescos”, assegura João, enquanto chegam à mesa um smoothie de açaí e um latte, exemplos das muitas bebidas da carta. Entre goles e garfadas, há quem se levante para espreitar alguns dos artigos à venda nos pequenos nichos de lojas que o espaço acolhe, com marcas e projetos nacionais.

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No Seventh, em Lisboa, o brunch tem vista para o histórico elétrico 28

Quatro brunches já definidos facilitam a escolha a quem entra no Seventh, na Calçada do Combro, à procura de uma refeição que faça a ponte entre o pequeno-almoço e o almoço. AR

O Seventh Brunch fica num espaço pequeno e acolhedor, na Calçada do Combro, em Lisboa. (Fotografia de Rita Chantre/GI)

A ver o Elétrico 28, amarelo e ruidoso, descer a Calçada do Combro, são muitos os clientes que levam à boca uma colher de caldo verde com chouriço, um dos itens que compõem o brunch Lisbon, no Seventh. Qualquer português estranharia a textura demasiado cremosa da sopa (feita, aqui, com mais batata), mas sempre é um gosto a portugalidade que agrada aos forasteiros que visitam esta casa de brunches sem horários, a caminho do Chiado.

Eduardo e Cris são o casal brasileiro, agora radicado em Portugal, fundador deste negócio e com o qual se estreiam na restauração (tendo começado com um quiosque de churrasco brasileiro na Gare do Oriente). No Seventh, cujo nome remete para o sétimo dia da semana, dia de descanso por tradição, propõem um menu com quatro brunches definidos, com bebidas incluídas, e itens individuais, para quem preferir compôr a mesa ao próprio gosto.

Além do Lisbon (ovos mexidos, caldo verde com chouriço, tomate assado, bolo do caco, queijo creme, doce e bebida quente) há o American (com ovos mexidos ou benedict, entre outros), o Vegan e o English (que a par de outros elementos traz ovos estrelados, bacon e salsicha). Todos eles apresentam uma sugestão de bebida – o lisboeta propõe um cálice de bagaço. À parte, é possível pedir tostas variadas e panquecas doces e salgadas.

A Twist, por exemplo, traz duas panquecas com bacon, queijo cheddar, ovo estrelado, xarope de ácer e granola salgada; enquanto a La Lechera é uma das mais solicitadas e composta por duas panquecas, doce de leite, banana e crumble de frutos secos. Tudo sabores para ir provando com calma, ao som de uma eclética banda-sonora e a ver o Elétrico 28 subir e descer a rua, repleto de turistas ávidos de conhecer Lisboa.

 

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Três brunches para provar ao fim de semana, de Torres Vedras a Cascais

Dos brunches servidos com vista para jardim aos que têm inspiração além-fronteiras, tome nota destes quatro sítios onde a tradição de conjugar o pequeno-almoço com o almoço é levada a sério. AR

O brunch do Dolce by Windham Campo Real Lisboa é servido todos os domingos. (Fotografia: DR)

Dolce By Wyndham Camporeal Lisboa
Torres Vedras

Neste resort de cinco estrelas em Turcifal (Torres Vedras), a meia hora de Lisboa, o brunch é servido ao domingo das 13h às 16h e garante vista desafogada para as serras do Socorro e da Archeira. O menu é entregue na mesa (35 euros por adulto; 17,50 euros para crianças dos 7 aos 12 anos e gratuito para menores de 6) e inclui pratos quentes feitos no momento pelo chef Rui Fernandes, e que mudam consoante os produtos disponíveis no mercado. Uma seleção de padaria e pastelaria, ovos, bacon, salsichas e feijão, cheeseburgers e gelados para as crianças, sobremesas e bebidas à discrição estão também incluídos.

(Fotografia: DR)


Gleba Cascais
Cascais

A padaria artesanal Gleba saiu recentemente dos limites de Lisboa e instalou-se em Cascais, estreando-se no universo do brunch em parceria com a cafetaria Milkees. O menu, “criado para integrar os pães da Gleba nas especialidades da Milkees”, está disponível todos os dias, a qualquer hora, e é escolhido à carta. Entre os itens há croissants, iogurte com granola caseira, torrada e pães de queijo; sanduíches mais consistentes – como a de pulled pork com maionese de miso, ananás e queijo -; tostas abertas; cookies e bolos. Já a carta de bebidas privilegia o café de especialidade. No mesmo espaço, a Milkees vende ainda gelados artesanais.

(Fotografia: DR)


Slang
Lisboa

O brunch do Slang resulta da junção de pratos do Cotidiano, cocktails do Ordinário e comida de partilha do Slang (três marcas do mesmo grupo), num espaço decorado com arte urbana, próximo da praça do Marquês de Pombal. Além de pedirem à carta, os clientes têm três opções: o Cotidiano (mini iogurte com fruta, húmus de beterraba com pão pita, tosta com ovos, sumo de laranja e café, por 17 euros); o Ordinário (tosta de assinatura, panqueca à escolha, sumo de laranja e café, pelo mesmo valor); e o Slang, que por 30 euros por pessoa inclui húmus roxo com pão pita, halloumi grelhado, ovos turcos, french toast, dois sumos de laranja e dois cafés à escolha). Por mais 20 euros, pode-se beber mimosas à discrição e há uma “happy hour” de panquecas das 17h às 18h.

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