Novo restaurante explica porque o amor dá fome

Comida portuguesa, vinho de todas as regiões e atendimento personalizado numa sala intimista, é assim o novo restaurante O Amor Faz-me Fome, aberto desde o verão no centro de Setúbal.

ESTE RESTAURANTE ENCERROU.

João Braz fala com paixão da cidade onde nasceu há 31 anos. «Setúbal é uma cidade emergente, há movimento, há coisas giras a acontecer e nós queríamos fazer parte desta evolução». Quando diz «nós», refere-se a si, ao irmão Filipe e ao amigo de ambos, Nuno Santos. Os três acreditaram que «havia espaço para fazer uma coisa diferente» numa cidade onde o peixe assado e o choco frito são reis. Em julho abriram O Amor Faz-me Fome, a dois passos da Avenida Luísa Todi.

A sala, decorada pela designer de interiores Maria Rita Rodrigues, também setubalense, ganha luminosidade com tons suaves de azul e castanho, e tem vasos de plantas suspensos numa parede de pedra por cima de um sofá comprido. A cozinha, tal como o espaço, é pequena. Mas não é uma limitação, antes uma vantagem. «Como não temos espaço de armazenamento, trabalhamos com a sazonalidade dos produtos. Vamos ao Mercado do Livramento comprar peixe, fruta e vegetais todos os dias», garante João, que também veste a jaleca na cozinha para confecionar os cinco pratos de carne e peixe da carta, elaborada por toda a equipa.

Quem lá for estes dias poderá escolher entre bochechas de porco em vinho, bife da vazia com batatas salteadas ou ensopado de coelho da Avó (disponível apenas por encomenda e para grupos), e no capítulo do peixe, caril de garoupa, lombo de bacalhau com migas. A carta, incluindo os vinhos, muda a cada três meses para «criar expectativa nos clientes». E o número reduzido de pratos principais, face à variedade das entradas, «é intencional», explica João Braz. «Queremos que as pessoas dividam duas ou três entradas» – exemplos: ceviche de corvina, bife tártaro picante, ou gambas al ajillo – «e comam um prato principal». Ou então, que partilhem tudo. Com amor.

 

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