As novidades que surgiram no Porto durante o verão

Percorra a fotogaleria para conhecer espaços novos que abriram no Grande Porto durante o verão.

Na fotografia: Cevicheria Panca.

(Pedro Granadeiro / Global Imagens)

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Comida do mundo e fusão

1. Panca - Cevicheria & Pisco Bar

Cumpriu-se há pouco tempo o desejo do chef Camilo Jaña de transportar o conceito de cevicheria que criou, em formato pop up e apenas nos meses de verão, no Parque da Cidade no ano passado, para um espaço onde servir essas especialidade durante todo o ano. A cevicheria Panca abriu na Baixa portuense com vários ceviches para provar, a par com outras inspirações sul-americanas e uns salpicos de cozinha nikkei, uma fusão entre a tradição peruana e as influências japonesas na região. E porque esta cevicheria também é um Pisco Bar, não há como evitar pedir pelo menos um Pisco Sour, o cocktail feito à base da aguardente de uva peruana. DV

(Pedro Granadeiro/Global Imagens)

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Comida do mundo e fusão

2. Ikeda

Descentralizar e criar «o restaurante de sushi que seja referência da cidade» é o objetivo de Agnaldo Ferreira e Christian Oliveira, os dois mentores do novo japonês do Porto, de portas abertas na zona do Campo Alegre. O sushi está longe de ser a única estrela da ementa, até porque o objetivo da dupla brasileira passa por transmitir a cultura japonesa como um todo e sob a forma de variados pratos: tártaros, chirashis ou ramen, entre outras escolhas mais consensuais e menos apegadas à tradição nipónica. Nota especial para a alargada carta de saquês com mais de 40 referências, montada para ajudar a ambientar os clientes à bebida e aos rituais do Japão.

(Pedro Granadeiro / Global Imagens)

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Comida do mundo e fusão

3. Mundo

O novo espaço na rua da Picaria é o novo projeto do chef João Lameiras onde, sem surpresa, se encontram sabores e influências das diferentes cozinhas étnicas que se fundem. Ao contrário do que seria de esperar, não existem pratos clássicos deste ou daquele país. Existe, sim, um caldeirão de sabores onde «as influências se misturam e se combinam entre diferentes técnicas, sabores e ingredientes», nota o chef. O tataki de presa de porco ibérico, por exemplo, chega à mesa com foie gras, alga nori, numa mistura de influências japonesas e ibéricas. No bar da entrada, onde a aposta recai nos cocktails de assinatura, encontra-se também uma resumida versão da carta, mais propícia a petiscos e a jantares mais informais.

(Igor Martins / Global Imagens)

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Comida do mundo e fusão

4. Mito

O chef Pedro Braga deixou o Tenra Steakhouse e assumiu uma pausa na carreira que se revelou produtiva, até porque deu origem ao seu primeiro projeto a solo, como chef e proprietário. No Mito a cozinha é uma experiência predominantemente pessoal, até porque a carta se moldou ao gosto e às vivências do chef, que tanto dá a provar um bao asiático de caranguejo de casca mole, como acena com uns croquetes de boi velho, antes de adoçar a noite com uma rabanada de matcha com gelado de bacon e xarope de ácer. Destaque para as influências «do ferro e do fogo», bem evidentes na secção dedicada aos pratos feitos no carvão, do bacalhau ao tutano com crosta de camarão.

(Pedro Granadeiro / Global Imagens)

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Comida do mundo e fusão

5. La Gwenn Ha Dua

Anna-Laure e Philippe çevaram um pouco da Bretanha para o Porto ao abrirem a casa de crepes La Gwenn Ha Du. Há crepes salgados, as chamados galettes feitos segundo receitas tradicionais (como a de queijo, fiambre e ovo estrelado) e doces, recheados com caramelo de manteiga salgada, geleia de sidra caseira ou gelado de trigo sarraceno. Nas bebidas destaca-se a sidra, feita por um pequeno produtor bretão. Ao almoço há um menu do dia, por 7,50 euros, que inclui uma galette ou salada, crepe doce ou bolo, bebida e café.

(Igor Martins / Global Imagens)

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Comida do mundo e fusão

6. Nove-em-um no Tasty District

O centro empresarial e comercial District Offices and Lifestyle, que ocupa o palacete de 1790 onde já funcionaram o Governo Civil do Porto e o Comando Metropolitano da PSP, na Batalha, abriu finalmente a sua área de restauração com nove espaços (e conceitos) diferentes.

No mesmo lugar, encontra-se o Japo, o novo projeto de comida japonesa do chef Ruy leão (que manteve ali ao lado, na rua do Sol, a sua tasca japonesa Shiko), o Pinguim Café (e os seus cocktails), os crepes em palito da Maria Palito, vinhos e tábuas de queijos e enchidos da Wine@District e ainda as batatas fritas para levar da Walkin’ Chips. Há ainda hambúrgueres e carne grelhada da Burgers & Co e do Português de Raça, respetivamente, comida saudável da Oreggin e café da Segafredo. Apesar de haver cem lugares sentados, quase todos os espaços estão preparados para take-away.

(Pedro Granadeiro / Global Imagens)

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Cafetarias e doçuras

7. Confeitaria Moura

A primeira loja da Confeitaria Moura no Porto abriu portas na Rua de Rodrigues Sampaio, a dois passos do Teatro Rivoli, em jeito de comemoração dos 125 anos da casa. Conhecida pelos jesuítas, limonetes e éclairs, a loja portuense apresenta a mesma oferta que se encontra no espaço original em Santo Tirso, com duas novidades: os seminaristas, jesuítas em miniatura em forma de coração; e os menus de pequeno-almoço e almoço. Todos os produtos, doces ou salgados, são feitos no Porto, e podem ser encomendados com 24 horas de antecedência.

(Ivo Pereira/Global Imagens)

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Cafetarias e doçuras

8. Manteigaria

Depois de dois espaços na capital, na Rua do Loreto e no Mercado da Ribeira, A Manteigaria chegou ao Porto, inserida no renovado espaço da Delta Q. Todos os dias, os famosos pastéis de nata - vendidos a 1 euro - são feitos por habilidosos pasteleiros que, à frente dos clientes, dobram a massa folhada, preparam o creme dourado, colocam tudo em formas e levam-nas ao forno. Quando os pastéis de nata estão cozidos é tocado o sino, tal como acontece em Lisboa. Depois, podem ser pedidos para levar ou comidos na loja, acompanhados de um café.

(Pedro Granadeiro / Global Imagens)

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Cafetarias e doçuras

9. Negra Café

Bianca Martins trouxe smoothie bowls, bolos caseiros à fatia, saladas, tostas e bebidas de café para a zona da Trindade, com o seu Negra Café. O ambiente com muita madeira e peças vintage está distribuído por vários espaços que vão desde a sala fronteira à rua até à esplanada das traseiras e até recantos com sofás e um cantinho para crianças. Neste novo café da Baixa são servidas refeições leves durante o dia e petiscos ao final da tarde, quando tábuas de queijos, enchidos e presuntos acompanham cocktails e vinho a copo.

(Igor Martins / Global Imagens)

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Cafetarias e doçuras

10. Casa das Cristas

A Casa das Cristas chegou ao Porto, trazendo consigo uma história centenária de Vila Real. Batizada com o nome de uma das receitas mais representativas da doçaria vila-realense, este espaço de doces conventuais é um projeto dos herdeiros da Casa Lapão, conceituada pastelaria tradicional da capital de Trás-os-Montes. As Cristas de Galo recheadas com doce de ovos e amêndoa estão em destaque, sem todavia ofuscar os pitos de Santa Luzia, os pastéis de Santa Clara, as tigelinhas de laranja, os covilhetes e os pastéis de Chaves, sendo estes os únicos que não são produzidos pela empresa familiar.

(Pedro Kirilos / Global Imagens)

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Petiscos e comida tradicional

11. Droop

No local onde em tempos morou a tasca tradicional A Minhota, o espírito da nova casa não se afasta muito da tradição. Ali continuam a privilegiar-se os vinhos e os petiscos, ou tapiscos, o nome dado ao híbrido entre a tapa espanhola e o petisco bem português. O painel de azulejos tradicionais destaca-se na decoração moderna do espaço e está visível através das enormes portas envidraçadas. Lá dentro, pouco mais de duas dezenas de lugares onde é possível provar outros tantos pratos, das gambas panadas à moda da casa, às amêijoas à Bulhão Pato, folhados de requeijão com mel ou até um frango crocante com manga. Tudo ao lado de um bom copo de vinho.

(Artur Machado / Global Imagens)

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Petiscos e comida tradicional

12. Santiago da Praça

Para atenuar as longas filas que se formam na casa-mãe, na rua de Passos Manuel, onde se servem 400 a 500 francesinhas todos os dias, os proprietários do Café Santiago decidiram expandir o negócio e abrir uma nova casa a poucos metros de distância, na Praça dos Poveiros. O ambiente é mais moderno e espaçoso - tem quase o dobro dos lugares do primeiro, com um número próximo das 120 cadeiras - e só a receita da famosa francesinha se mantém intacta. Outra das novidades são as batatas que acompanham a especialidade, cobertas com pequenos pedaços crocantes de linguiça picante. O preço, esse é o mesmo: os 9,5 euros do costume.

(Artur Machado / Global Imagens)

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Petiscos e comida tradicional

13. Laurear

Abriu em julho e fica num espaço exíguo, verde pardo e composto, na rua da Fábrica. O Laurear é um projeto das irmãs Cláudia e Patrícia Tulha e dos seus maridos e tem a mãe Conceição Tulha ao leme da cozinha. A família quer servir «comida portuguesa a preços honestos» – o preço médio é 13 euros e, ao almoço, há menu por 6 – e Conceição faz daqueles mimos à moda do Porto que já vai sendo raro encontrar, como fígado de cebolada, costeletas de sardinha ou costelinhas de cabrito. Também há petiscos como o bacalhau “lambe dedos”, os ovos rotos com presunto, as tripas à moda do Porto – «Para o lanche. Sem o feijão e com pão torrado, para o molho» – ou o frango frito e tábuas de enchidos e de queijos.

(Artur Machado / Global Imagens)

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Petiscos e comida tradicional

14. Porta Dezanove

Por detrás do balcão desta «tasquinha asseada», ora está Sandra Brito, ora a sua mãe, Augusta, cozinheira experiente e despachada. Preparam petiscos como as iscas de bacalhau, a salada da casa (com tomate-coração-de-boi da quinta de família, no Douro), os peixinhos da horta, a alheira escangalhada com grelos e os cogumelos frescos salteados com alho. Sandra concretizou um sonho antigo ao abrir este espaço no rés do chão do prédio da família do marido, Francisco Castro. O espírito pode ser o de uma tasquinha, mas o Porta Dezanove está primorosamente decorado, ou não tivesse Sandra trabalhado quase 20 anos em projetos de interiores.

(Leonel de Castro/Global Imagens)

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15. Mirajazz

A nova varanda sobre o Douro nasceu no velho bairro de Miragaia, no edifício de uma das históricas associações do Porto, o Grupo Musical de Miragaia, fundado em 1926. Desaproveitado até aos dias de hoje, alguns associados decidiram dar uso às águas furtadas e criaram um clube de jazz ao ar livre, com música ao vivo, petiscos e uma carta de vinhos curta mas eclética. Não é fácil chegar à entrada, feita a meio da medieval escadaria do Caminho novo. A subir ou a descer, é preciso calcorrear algumas dezenas de degraus. A vista única é recompensa mais do que suficiente para o esforço.

(Igor Martins / Global Imagens)

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Com vista

16. Armazém do Peixe

O edifício com 125 anos, na Afurada, já foi uma fábrica de confeção têxtil e um estaleiro de reparação de barcos. Desde julho que alberga o Armazém do Peixe, onde se serve escabeche de petinga, amêijoas à Bulhão Pato, peixe grelhado, açordas e arrozes em púcaros, marisco e bacalhau à Armazém. Este é um negócio de dois casais ligados à terra, Ana Antunes e Rodrigo Crespo – ele é «nascido e criado na Afurada» – e João e Elisabete Domingues – que tem um dos seus Kanpai ali perto, na Douro Marina. O arquiteto Miguel Meirinhos projetou grandes vãos na antiga camisaria, de forma a levar a luz para dentro do restaurante, que mantém a estrutura original do telhado e está decorado com simplicidade.

(Rui Oliveira / Global Imagens)

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17. Terraço 135

O topo do prédio do Porto Coliseum Hotel, no Coliseu do Porto, pode agora ser visitado, todos os dias, a partir do meio da tarde. O Terraço 135, no sexto piso, é como um miradouro sobre toda a cidade, e um lugar privilegiado para observar o pôr do sol, acompanhado de um cocktail e um petisco.

(Rui Oliveira / Global Imagens)

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Com vista

18. Intrigo

Uma viagem pela cozinha alentejana num edifício novecentista reconstruído no centro histórico da cidade. Esta é a proposta do projeto Intrigo, uma casa onde a estrela é o pão da região, feito diariamente à mão no restaurante e que, inevitavelmente, ganha lugar de destaque na base de muitos dos pratos da ementa. É nele que assentam as tibornas de bacalhau, vitela ou cogumelos e das açordas - de camarão e de legumes, que podem ser provadas na esplanada ou no interior luminoso do restaurante. De um ou de outro lugar, os clientes têm garantida uma vista desafogada sobre o Douro e o Cais de Gaia.

(Artur Machado / Global Imagens)

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Com vista

19. Praia Bar

O Marus’s Bar, em Salgueiros, fechou no início do ano e, no mesmo lugar, abriu o Praia Bar. No novo espaço da Praia Estrela do Mar Norte são servidas refeições ligeiras - saladas, tostas, batidos de fruta, bolos caseiros sempre confecionadas com produtos naturais -, no interior do bar ou na esplanada coberta. Como música de fundo, os clientes podem esperar jazz ou chillout, sempre com um volume amigo das conversas.

(João Manuel Ribeiro/Global Imagens)

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Bares

20. Arca Pub

Um grupo de quatro amigos decidiu ir contra a maré e abrir um bar do mundo para os portuenses, onde a vodka polaca, cerveja checa e americana e outras bebidas dos quatro cantos do mundo são opções. O nome surgiu por causa de uma grande arca que existia no local e foi embutida no balcão, mas também por causa do arco que se encontra à entrada. Entre as bebidas com mais procura estão a polaca sharlotka, com a obrigatória vodka Żubrówka, aqui batizada de polish apple, ou o cocktail de frutos da floresta.

(Pedro Granadeiro / Global Imagens)

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Bares

21. Rota do Gin

No soalheiro Cais das Pedras, em frente ao rio Douro, nasceu este bar dedicado não apenas aos amantes do gin mas também a todos aqueles que ainda precisem de ser convencidos. Chama-se Rota do Gin porque essa é a bebida rainha do espaço, onde é possível encontrar mais de 250 referências com origens nos quatro cantos do mundo. Na grande sala do piso térreo, salta à vista o balcão de oito metros e a garrafeira iluminada. A decoração, moderna mas intimista, saiu da cabeça do proprietário, que pontuou o espaço com várias poltronas e sofás, grandes espelhos e obras de arte que vão estar espalhadas também pelo piso superior.

(Pedro Kirilos / Global Imagens)

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Lojas

22. Terrárea

A Terrárea é uma loja 3-em-1 dentro de um armazém de quase 400 metros quadrados, onde cabe uma zona dedicada a plantas e flores, outra focada em decoração e ainda um café, com propostas sobretudo vegetarianas. Na parte de loja comercializam-se flores, catos, suculentas e plantas de interior, almofadas, velas, candeeiros, cadeiras, vasos e cerâmicas. No café pedem-se fatias de bolo caseiro, sumos de fruta, café biológico, pratos quentes e tostas, e cocktails com e sem álcool.

(Pedro Granadeiro / Global Imagens)

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Lojas

23. Luís Onofre

A primeira loja Luis Onofre no Porto abriu em junho, no edifício Aviz, na zona da Boavista, três anos depois da abertura na capital. O espaço, pautado por tons dourados e sumptuosas peças de decoração da Boca do Lobo - e que podem ser compradas pelos clientes -, acolhe dezenas de elegantes pares de sapatos, malas e acessórios, em modelos para homem e mulher.

(Pedro Granadeiro / Global Imagens)