No Pomodoro Rosso come-se em conta, à portuguesa e à italiana

Restaurante Pomodoro Rossono (Pedro Correia/Global Imagens)
A portuense Fátima Rodrigues andou 20 anos a trabalhar em restaurantes na Alemanha. Com a pandemia, decidiu voltar e abrir o Pomodoro Rosso, restaurante que junta comida italiana e portuguesa num espaço aconchegante.

Nos 22 anos em que andou a trabalhar por fora, Fátima Rodrigues aprendeu a confecionar comida dos quatro cantos do Mundo. “É uma das coisas boas que a Alemanha tem, restaurantes de todo o tipo de comida. Eu trabalhei em tailandeses, turcos, portugueses e até croatas”, lembra a cozinheira que, em abril, abriu o seu Pomodoro Rosso, um espaço familiar a vários níveis: com ela na cozinha e o seu sobrinho Raúl nas mesas.

A verdade é que aquilo que iria ser um restaurante italiano e não chegou a abrir foi-lhe parar às mãos. Ela manteve o nome e quis manter a ideia de servir clássicos italianos – entre massas e risotos, até porque trabalhou em vários espaços do género. “Ainda quando estava cá, trabalhei num dos primeiros italianos da cidade, o Napoli, que já não existe”, conta.

Mas a sua experiência vem de antes. “Desde nova que trabalhei com o meu pai, que teve vários restaurantes de comida tradicional. Depois, ele deixou, mas eu continuei sempre a trabalhar na área, fosse ao balcão, nas mesas ou na cozinha”.

Assim, a comida portuguesa, apesar dos muitos anos de distância, é-lhe muito familiar. A carta é diversa. Há dourada e robalo grelhado, filetes de pescada com arroz de amêijoas, arroz de tamboril com gambas e, nas carnes, rojões à minhota, carne de porco à alentejana ou costeletão com batata gratinada.

Na carta italiana não faltam clássicos como a lasanha, esparguete à bolonhesa, torteline à carbonara. É também nesta carta aqui que se encontram as propostas vegetarianas, como os cannelloni de beringela, courgete e espinafre ou a massa rigatoni com molho de tomate, beringela, azeitonas pretas e juliana de cebola roxa.

Restaurante Pomodoro Rosso. (Pedro Correia/Global Imagens)

Além da carta, já por si extensa, há sempre três pratos do dia (a 5 euros) – geralmente de comida portuguesa – que vão variando. “Faço muitas vezes pataniscas com arroz e feijão, tripas à portuguesa, massa à lavrador, feijoada à transmontana, arroz de cabidela…” Vai também buscar pratos que, lembra-se, eram habituais nas diárias dos restaurantes da cidade e que foram caindo em desuso, como o arroz à portuguesa, “uma espécie de arroz à valenciana mas com menos marisco”, ou as costeletas à espanhola. Nessas sugestões, gosta também de apresentar um prato mais elaborado em que se permite ser mais criativa, como as espetadas de frango com molho agridoce ou cuscuz árabes de vegetais.

Aos domingos, é a comida de conforto que manda: cozido à portuguesa, polvo à lagareiro, bacalhau à Braga e vitela assada. De resto, o restaurante não fecha entre o almoço e o jantar. Assim, para comer durante o dia há petiscos como amêijoas, iscas e bolinhos de bacalhau, gambas, chouriço assado ou moelas. Variedade para se voltar muitas vezes.

MENU

PRATO DO DIA: 5 euros
Cerveja desde 1,50 euros
Vinhos desde 2,60 euros
Sobremesas desde 3 euros
Especialidades: pataniscas com arroz de feijão, lasanha, cozido à portuguesa
Sobremesas: Panna cota

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




Outros Artigos





Outros Conteúdos GMG





Send this to friend