No Palaphita, em Cascais, servem-se petiscos no bosque, com vista-mar

Palaphita. (Fotografia: DR)
Na ampla esplanada do Palaphita, inserido no bosque da Casa da Guia, em Cascais, servem-se petiscos e bebidas ao longo do dia, juntando raízes amazónicas e produtos portugueses. A agenda cultural junta espetáculos, aulas e workshops.

Está inserido no bosque da Casa da Guia e a sua ampla esplanada, onde cabem mesas e bancos de madeira e também três domos, recebe a vizinhança e sombra de espécies como patas-elefante, adernos, mióporos, pinheiros e oliveiras. Muito antes de chegar, já recentemente, a Cascais, o Palaphita já soma duas décadas de história no país-irmão, altura em que nasceu a primeira morada do projeto, no Rio de Janeiro.

As raízes e sabores da Amazónia, de onde são naturais os irmãos Mario de Andrade e Natacha Fink (dono e chef da casa) continuam a ser o pilar, mas aqui adaptada à realidade portuguesa e cascalense. “Quisemos trazer a Amazónia a dialogar com os produtos locais de cá, conhecer e pesquisar ingredientes, estudar as regiões portuguesas, o melhor leite cru, a melhor carne de porco, etc”, explica Natacha, responsável pela carta.

O Palaphita tem capacidade para receber 500 pessoas. (Fotografias: DR)

O cachorro de polvo é um dos petiscos da casa.

Na esplanada onde cabem até 500 pessoas, e que tem uma vista de primeira fila sobre o Atlântico, há propostas para provar ao longo de todo o dia. Casos do pica-pau de camarão, de polvo, de lombo ou porco (desde 25 euros); do arroz de Regatão, com porco preto desfiado e paio minhoto (23 euros); açaí; caril de camarão e vegetariano, com especiarias orientais e amazónicas (desde 20 euros); pregos ou o cachorro-quente de polvo com maionese de manjericão (19 euros).

O primeiro Palaphita nasceu há duas décadas no Rio de Janeiro. A morada de Cascais é a primeira em Portugal.

Os cocktails e petiscos provam-se com vista-mar.

“Comer sempre foi importante na família. Sentamos para comer e só levantamos de noite. É por isso que gostamos tanto de receber bem”, conta a chef. O cheesecake de caju (8,5 euros) é uma das sobremesas de Natacha e a mesma fruta serve de base para uma das caipirinhas da casa. Ao longo de cada mês, há uma programação cultural onde cabem atividades como workshops de gastronomia, aulas de ioga e meditação, dança, teatro e música ao vivo. Já na zona do anfiteatro em terracota, há animação de DJ às sextas, com happy hour entre as 17h30 e as 18h30 – na compra de uma imperial, ganha-se outra.

Os dadinhos de tapioca.

Vale a pena provar: os dadinhos de tapioca, petisco sem horário

Seja à entrada da refeição ou como simples par de bebida, os dadinhos de tapioca mergulhados em mel picante são um dos ex-líbris.

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