No novo restaurante italiano Allora, há comida da avó com toque de chef

O prato de carpacio di manzo (lombo de novilho, cogumelos laminados, lascas de parmesão e vinagre balsâmico), no Allora. (Fotografia: DR)
No novo restaurante Allora, comandado pelo chef Francesco Francavilla, a chamada “cucina della nonna” é feita com produtos italianos, à frente dos clientes.

Cozinha italiana genuína, com receitas tradicionais, técnicas modernas e ingredientes de primeira qualidade”: é assim que Francesco Francavilla, chegado diretamente de Roma com uma equipa de cozinha maioritariamente internacional, resume as linhas-mestras do Allora, a mais recente marca de restauração do grupo Sana, nas proximidades do Marquês de Pombal.

Inspirado nas trattorias italianas, mas com a sofisticação do hotel de cinco estrelas onde está inserido (com entrada própria pela Fontes Pereira de Melo), o Allora recebe os clientes com um bar de vinhos e cocktails, uma delicada laranjeira ao centro da sala, um balcão de sobremesas e outro de antipasti, lustres no teto e um terraço coberto, com uma fonte italiana.

No bar, produtos como o vermute, o negroni e a trufa brilham nas mãos de Miguel Dumas, autor de uma dezena de cocktails, incluindo dois não alcoólicos, feitos com técnicas elaboradas. O Truffoni, por exemplo, é uma reinterpretação do negroni e leva gin trufado, campari e vermute doce, mas a lista de opções é vasta e inclui também cervejas e vinhos italianos e nacionais.

Já o deli-bar de antipasti, no extremo oposto ao do bar, é o lugar onde os pratos de entrada são preparados e funciona como mercearia do chef. A maioria dos produtos vem de Itália: massa fresca, polpa de tomate, bolacha para o tiramisú, trufa negra, queijos e enchidos. Aqui também se pode comer com vista privilegiada sobre a cozinha do chef Francesco Francavilla.

O uovo fritto (ovo frito com creme de parmesão, trufa negra e chips de alcachofra) é uma das entradas mais elogiadas, a par da crema patate e porri (creme de batata e alho francês com carabineiro e trufa). Embarcando numa viagem por diferentes regiões chega-se ao tortello ricotta e spinaci, um prato típico do norte e que é, no fundo, massa recheada com ricota e espinafres.

De Roma, o chef traz uma memorável tagliatelle alla carbonara com guanciale crocante e trufa; e do sul, propõe a parmigiana di melanzane (beringela, mozzarella de búfala, creme de manjericão e molho de tomate). Na carta também há opções de carne e peixe, como entrecôte, black angus, bochecha de vitela e almôndegas, e linguado com vinho branco e salsa.

O capítulo das sobremesas decorre num balcão próprio, onde o tiramisú, a panna cotta, os gelados e outros doces são finalizados à frente dos clientes. O cannolo siciliano, feito com mousse de ricotta e granola de pistachio, é um dos doces a provar, ou não levasse pistachio de Bronte, considerado um dos melhores e mais valiosos do mundo. Assim é a Itália em Lisboa.

 

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