No novo italiano de Lisboa, os sabores ficam na Memória

No novo italiano de Lisboa, os sabores na Memória
Clássicos da gastronomia italiana e algumas combinações improváveis juntam-se à mesa no Memória, o novo italiano de Campo de Ourique, Lisboa. Sem horários, como os almoços de família ao fim de semana.

Em três anos, é o terceiro restaurante que o grupo Non Basta abre em Lisboa. Sinais de crescimento, notado também no facto de passarem, desde há alguns meses, a fazer a sua própria massa fresca. No novo Memória, que acaba de chegar a Campo de Ourique, as pizas em forno a lenha que caracteriza os Pasta Non Basta também lá estão, mas a cozinha segue outros rumos da tradicional cozinha italiana. Apela-se às refeições em família ao domingo, sem horários, ritmadas por conversas prolongadas, e que remetem a uma infância despreocupada.

«Viajamos muitas vezes a Itália, em busca de inspiração e para espreitar as novidades», explica Frederico Seixas, um dos cinco sócios do Memória. À mesa, chegam clássicos italianos com produtos DOP – e aqui, há tábuas de queijos e enchidos de todas as regiões – e algumas apostas mais improváveis. É o caso do uso do coelho, uma carne «pouco consensual e comum na cozinha italiana» no Pappardelle al Ragu di Coniglio, um estufado cozinhado lentamente, que normalmente se faz com vaca. Ou dos figos que recheiam os ravioli, que levam também queijo taleggio.

O spaghetti al pomodoro e burrata é um dos pratos do novo restaurante. (Fotografias: DR)

Clássicos da cozinha italiana marcam a cozinha do Memória.

Em algumas das massas frescas, existe a opção de pedir doses individuais ou para grupos (três pessoas). É assim com o Linguini neri alla pescatore, o spaghetti al pomodoro e burrata e o Fettuccine com polpette. Vale ainda a pena provar dois clássicos. A cremosa carbonara, com pedaços crocantes de bacon; e o Spaghetti Al Vongole, com amêijoas e muito popular no sudoeste italiano. Para refrescar, o melhor é pedir-se uma salada de tomate da horta biológica que o grupo tem em Mafra. É de lá que chegam, também, o manjericão para o pesto, curgetes e aipo, por exemplo.

Ao fim de semana, a cozinha – que funciona em modo aberto – não fecha, mas nem durante os dias da semana se sente a pressa dos ponteiros. Os tons quentes que o decoram – os vermelhos na decoração e o mármore rosa escuro – ajudam a criar um ambiente intimista. Em dias de calor, importa saltar até ao sossegado pátio nas traseiras, onde se pode provar um dos vários cocktails de autor com base no spritz, o aperitivo que chega do Norte de Itália, a copo ou a jarro, dependendo da companhia. E da sede.

O sossegado pátio do novo restaurante de Campo de Ourique.

Este é o terceiro restaurante do grupo Non Basta, em três anos.

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

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