No Cais 13, em Esmoriz, há francesinhas e outros petiscos saborosos

A francesinha do restaurante Cais 13, em Esmoriz. (Fotografia de Maria João Gala/GI)
A carta tem saladas, omeletes, francesinhas, pregos, bifes, tostas. Oferta variada num espaço em Esmoriz, perto do mar e decorado a preceito. A esplanada está aberta todo o ano e ouve-se jazz fora e dentro.

Miguel Cunha entra na pequena cozinha, sem muito espaço para grandes movimentações, e parece que faz milagres com uma fritadeira e uma placa de dois bicos. É o cozinheiro de serviço e não facilita nas matérias-primas que coloca nos pratos. Trabalha com coração de alcatra e bifes de frango, carne tenra e suculenta. Faz manteiga de alho para os pregos que se desfazem na boca. As saladas levam um ingrediente principal, mas também coentros, frutos secos e fruta da época. Faz tostas com pão alentejano e tempera os tremoços com alecrim, alho e malagueta. As suas mãos sabem o que fazem. Há brio e um toque especial em cada receita.

Petiscar ou comer de faca e garfo, é ao gosto do freguês, opções não faltam para qualquer ocasião e a qualquer hora. Não há prato do dia, trabalha-se à carta, no momento. Sanduíches de salmão fumado e queijo fresco, de atum, de delícias do mar. Saladas de queijos ou mistas, bem guarnecidas, coloridas e crocantes. Francesinhas com e sem ovo, hambúrguer de atum, omeletes, ovos com presunto. Tostas de presunto e queijo, de frango. “A carne tem muito boa qualidade”, garante. O bife da casa leva um generoso naco de carne que é grelhada e mal passada, molho cervejeiro e batatas fritas. A tábua mista tem quatro variedades de queijos e vários enchidos. Miguel Cunha também faz sangria de champanhe e mousse ca- seira, à sua maneira.

(Fotografia de Maria João Gala/GI)

“Sempre gostei de cozinhar”, conta. É uma vida na restauração, aos 18 anos abriu o seu primeiro restaurante, nunca mais parou, sabia que não podia ser mais um quando chegou a Esmoriz. “Ou era uma coisa diferente ou não valia a pena”, adianta. Um projeto de amor, sonhado a dois por Miguel Cunha e Débora Monteiro. “Só de olharmos um para o outro, sabemos o que é preciso”, confessa Miguel. O nome não surgiu por acaso. Cais pela proximidade ao mar e 13 como número de sorte. “Tudo o que nos aconteceu de bom, aconteceu nesse dia.”

A decoração lembra o mar. Na parede de madeira branca, desenhos de marinheiros de barba rija, faróis, ondas, motivos náuticos. Sardinhas de madeira penduradas no teto, almofadas coloridas que lembram o verão, e uma esplanada, resguardada do vento e das nortadas, aberta todo o ano. E ouve-se jazz, improvisações de uma seleção que navega do mais antigo ao contemporâneo.

 

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