N’O Boteco de Kiko Martins há sabores de infância

O Boteco fica na Praça de Luís de Camões, em Lisboa. (Fotografia: DR)
Depois de um asiático, peruano, havaiano e japonês, chegou a vez de o chef Kiko abrir (finalmente) um restaurante brasileiro que homenageasse as suas origens: o Rio de Janeiro.

Quando chegou a Portugal, com 11 anos apenas, Francisco Martins já tratava alguns dos clássicos da gastronomia brasileira por “tu”: bobó de camarão, escondidinho, pastel de vento… Natural da cidade do Rio de Janeiro, o chef Kiko Martins sempre acalentou o sonho de abrir um restaurante dedicado ao Brasil, para “dar hipótese aos portugueses de conhecer a cozinha brasileira” que existe para lá dos rodízios de picanha e das feijoadas.

À mesa encontra-se uma carta com mais de 30 petiscos que dão a volta ao Brasil. Servem de exemplo o bobó de camarão e bacalhau, a picanha (de vaca wagyu), as sandubas (sanduíches) e sobremesas como o irresistível quindim com tapioca de coco e gel de coentros e maracujá. Nota também para os pastéis de vento de São Paulo recheados com queijo coalho (um queijo brasileiro que o chef descobriu que se fazia no Alentejo), para as cervejas brasileiras e as incontornáveis caipirinhas.

O interior do restaurante. (Fotografia: DR)

Neste espaço em plena Praça de Luís de Camões, entre o Chiado e o Bairro Alto, revive-se o ambiente dos botecos cariocas dos anos 1950, por meio de uma decoração art déco marcada por um gigantesco candeeiro de garrafas de cachaça verdes invertidas e uma escultura de Bordallo II, feita com lixo, a simbolizar o Rio de Janeiro.




Outros Artigos





Outros Conteúdos GMG





Send this to friend