Ni Michi, o novo inquilino da Lx Factory, reúne a América Latina à mesa

Ni Michi, em Lisboa.
No restaurante Ni Michi, o novo reforço da Lx Factory, em Alcântara, reúnem-se sob o mesmo teto clássicos do Peru, Argentina, México ou Chile, para provar o dia todo.

Desde crianças, Luís e Filipe Ferreira sempre se habituaram a crescer dentro do mundo dos restaurantes, ou não tivesse o seu avô e pai ligados à restauração. Aos 20 anos, já ajudavam no que era preciso. Naturalmente, com a paixão comum a correr pelo sangue familiar, seguiram-lhes depois os passos. O mais recente projeto dos irmãos lisboetas é o Ni Michi, um dos novos reforços da Lx Factory, em Alcântara, que reúne debaixo do mesmo teto alguns dos petiscos e pratos tradicionais da América Latina. “Sempre fomos fãs deste tipo de cozinhas”, explica Luís, que também já visitou este território em viagens, tal como o irmão.

Na morada que soma cerca de 130 lugares no interior e na esplanada, a carta é comandada por chefs nativos ou com experiência neste leque de cozinhas, o mexicano Gabriel Marquez, o brasileiro Honey Lima e o libanês Josef Youssef. Do México, chegam os burritos (base de frango, vitela ou vegetais, desde 9,50 euros); os tacos servidos em tortilhas de trigo (cinco variedades desde 9,50 euros, entre as quais o clássico Al Pastor, com carne marinada em achiote, abacaxi grelhado e molho de abacate); e nachos. As empanadas de queijo e vitela representam a Argentina e as chaufas (pratos de arroz ora com vegetais, ora com marisco) piscam o olho ao Chile.

Além dos burritos, a carta tem ceviches, empanadas, tacos, tiraditos e outros petiscos latinos.

Também há tártaros de salmão ou atum com abacate.

Entre os destaques peruanos, contam-se os tiraditos de polvo e atum (desde 12,50 euros) e as cinco versões de ceviche (desde 13,50 euros), com doses de picante democráticas, para todos os gostos. Também do Peru chega a mousse de locuma, fruto exótico daquele país, e o bolo de três leites húmido, clássico peruano. Ainda nos doces, pode escolher-se entre churros argentinos com leite condensado e o sorbet de lima com Pisco, o mais popular destilado peruano.

A parte boa é que a cozinha não encerra, permitindo petiscar sem pressa nem horários. Oportunidade para ir provar cocktails clássicos como Margarita, Pisco Sour e Chilcano. No restaurante descontraído, reinam as cores garridas, motivos exóticos e tribais pintados pelas paredes e uma programação pensada para animar fins de tarde e noites, com DJ ao fim de semana, música ao vivo e sessões de jazz latino, por exemplo. E não se fica por aqui: a curto prazo, o Ni Michi vai ganhar um segundo recanto no Príncipe Real.

O restaurante é uma das novidades da Lx Factory, em Alcântara.

A zona de esplanada do Ni Michi, cuja cozinha não encerra entre refeições.

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