Há uns anos, poucos sabiam o que era esta pasta de grão, tão essencial no Médio Oriente como pão. Mas a vaga de restaurantes do Médio Oriente chegou a Lisboa para ficar. O Hummusbar, fundado na Hungria, foi um dos últimos a abrir em Lisboa, no Mercado de Campo de Ourique, mas veio com uma bagagem diferente.
Aqui, a tradicional pasta de grão-de-bico pode ser servida com uma salada turca (pimentos e tomates); com cogumelos; com falafel; shakshouka (molho de tomate, pimentos e ovo escalfado) ou ainda em versão sabich (com fatias de beringela frita). Além disso, é caseira, feita com grão-de-bico importado de Israel. «Brevemente, vamos testar com o grão português», explica Benc Csokay, um dos três sócios.
É natural de Budapeste e foi lá que conheceu Uri Gotlibovich, israelita, o fundador desta cadeia. Uri emigrou para a República Checa há 14 anos e, após alguns negócios falhados, abriu um pequeno espaço onde começou por fazer alguns mezzes do seu país. Era o início do Hummusbar, que hoje existe em 14 espaços em Budapeste, na Eslováquia e Bulgária.
O mais recente, em Lisboa, é o único do grupo de restaurantes a ter uma carta exclusivamente vegetariana. Além dos pratos de húmus, desta banca saem ainda sanduíches de pita bem recheadas, preparadas com pão que chega de uma padaria artesanal de Telavive, a Nina Bakery. A completar há saladas como o tabulé (bulgur, tomate e salsa fresca) e a de couve-flor frita com thina, uma boa surpresa, que nunca mais vai deixar olhar para este legume da mesma forma.
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