André Pedrosa põe toda a sua experiência de barista e gosto pela arte de bem servir na cafetaria que pensou detalhe a detalhe. O café chega à mesa com um toque artístico. O leite entra direto no café e com uma pinça são feitos desenhos, uns mais geométricos, outros mais românticos. A dificuldade é encontrar o ponto certo do leite. O café também pode ser uma obra de arte.
A ementa é também desenhada à mão, folha a folha, por André. Criatividade não lhe falta. «Queremos marcar a diferença pelo serviço e pela qualidade do produto», garante. «É tudo feito na hora, compramos produtos frescos, não usamos enlatados.» O pão chega de uma padaria centenária, a pastelaria é artesanal, os sumos são naturais. Uma das especialidades são os pães recheados no forno servidos em cama de rúcula, preparados no momento em 15 minutos. A base leva queijo, cebola, azeite, orégãos e salsa. O recheio é como o cliente quiser: salmão, pimentos, tomates e espinafres, ou bacalhau, espinafres e ovo cozido.
Os iogurtes, ou yogobreaks, servidos às camadas em copos transparentes, seguem a mesma lógica. O cliente escolhe a base, os cereais, as frutas, as sementes, os frutos secos. E alguns extras como canela, mel, chocolate em pó, caramelo.
Os desenhos de André na ementa mostram a diversidade da oferta. Há bifanas simples, com queijo ou com ovo, e ainda mistas em que o fiambre pode ser substituído por chourição. As tostas especiais são servidas em pão rústico com alface, tomate rama, ovo cozido, orégãos e salsa na base. O resto é como o freguês pedir.
Há vários pretextos para procurar esta cafetaria de 93 metros quadrados (mais esplanada): pequenos-almoços às primeiras horas da manhã, almoços leves, lanches tardios. «Temos um ambiente muito bom», garante André Pedrosa, ele que acredita que a comunicação com o cliente se faz de várias formas. Sobretudo pela diferença, porque esse é o seu maior trunfo.
Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.
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