Nadi!: nasceu um novo bistrô da Geórgia no Rato

O novo Nadi!, em Lisboa. (Fotografia de Leonardo Negrão/GI)
Cinco anos depois de terem aberto o #Treestory, assumido primeiro georgiano da capital, a mesma família estende os sabores das suas origens a uma segunda morada, em formato bistrô.

Se o nome não fosse convidativo o suficiente – significa “vamos comer”, normalmente usado depois do trabalho e em ambientes mais rurais, onde cada pessoa traz algo para partilhar à refeição – o que vai chegando à mesa trata do resto. O Nadi! Bistro é uma das novidades do Rato e vem reforçar a oferta de gastronomia georgiana na capital.

À frente do espaço está Irina Giorgadze, que gere a casa em dinâmica familiar, com o marido Nikoloz e a sogra, Sofio, esta última a responsável pela cozinha. Eles próprios já tinham aberto, em 2018, o #Treestory, o assumido primeiro restaurante georgiano de Lisboa. Mas neste novo projeto, que não repete os pratos do irmão mais velho, o ritmo é outro.

Há três variedades de recheio nos dumplings artesanais do bistrô. (Fotografias de Leonardo Negrão/GI)

As brusquetas de beringela com nozes, alho, especiarias e romã.

“No #Treestory, apostamos nos grandes grupos, refeições longas e com tempo. Aqui há pratos para partilhar, coisas mais leves e rápidas, para pequenos grupos ou individuais”, explica Irina, natural da zona centro da Geórgia, e que conheceu Portugal em 2008, durante umas “férias gastronómicas” por Lisboa, Porto e Algarve.

Os tradicionais khinkali, dumplings artesanais para comer à mão, têm destaque na carta, com três recheios: carne, cogumelos e queijo, sendo que os dois primeiros têm caldo no interior. “É o prato georgiano mais popular no mundo”, diz Irina. Outra estrela da casa é o khachapuri penovani, um folhado recheado com queijo ou queijo e espinafres. As brusquetas da casa levam queijo marinado em vinho tinto e cereja doce ou beringela com nozes, alho, especiarias e romã.

O restaurante fica situado na Rua São Filipe Neri, no Rato.

A tradicional sopa chikhirtma leva peru, ovo e limão; e nos principais há propostas como o shilaplavi (arroz) de borrego com estragão, vinho branco e queijo; o lobio (guisado de feijão com especiarias, bacon e legumes); e o pequeno frango inteiro (a que se chama de tsitsila) serve-se de duas formas, com molho de natas (versão shkmeruli) ou com molho de avelãs (chakhokhbili). Ao almoço, durante a semana, há menus executivos a 14 euros, com prato, salada e comida. A tradição deste país com o vinho não é descurada, com cinco referências vínicas georgianas para todos os palatos, do seco ao semi-doce.

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