Cozinha do mundo com boas misturas no Porto

A cozinha do mundo com uma pitada de portugalidade marca a identidade gastronómica do Mistu, que ocupa um belíssimo edifício onde em tempos funcionou uma serralharia.

Já foi uma serralharia, acolheu um bar, e propõe agora uma viagem pelas diferentes cozinhas do mundo. A nova vida do número 161 da rua do Comércio do Porto, bem perto do Palácio da Bolsa, é um restaurante onde a partilha é a palavra-chave, o que não deve ser confundido com tapas.

Sempre com uma abordagem portuguesa, o chef Rui Mingatos (também chef executivo do Flow Restaurant Bar) cria pratos de fusão com referências da Ásia e América do Sul – e daí o nome do restaurante – num misto de conceitos gastronómicos.

Com um estilo vagamente colonial, a decoração clássica dos dois pisos é rasgada por uma grande fotografia ao alto para trazer «alguma sofisticação» explica Ricardo Graça Moura, que, juntamente com os sócios Paulo Freire (este responsável também pela decoração de interiores) e Rui Mingatos, reabilitou mais um edifício emblemático da cidade, com projeto de arquitetura de Nuno Cabanelas. Preto, branco, latão, palhinha e verde são os tons deste espaço, onde já funcionou uma serralharia.

No rés do chão, o bar oscila entre os cocktails de autor e propostas mais clássicas como o pisco sour ou o Russian Mule.

A equipa transportou para ali a experiência do Flow, restaurante instalado num imóvel neo-árabe na Baixa do Porto e mais dedicado aos pratos mediterrânicos e japoneses. A carta de Rui Mingatos divide-se entre sugestões frias e quentes, como o ceviche de peixe branco ou ganache de foie gras e pão de especiarias ou polvo com batata doce, edamame e ovo a baixa temperatura ou o rotolo de tomate seco, com alcachofra, Portobello, queijo e pesto.

Se os pratos primam pela espetacularidade visual, as sobremesas também não lhes ficam atrás. Para terminar a refeição há fondant de doce de leite ou tapioca de gengibre e gelado de amendoim, entre outros.

No rés do chão, o bar oscila entre os cocktails de autor e propostas mais clássicas como o pisco sour ou o Russian Mule. Embora sirva essencialmente o restaurante, também está aberto à cidade. Já que é de bebidas que se fala, a extensa carta de vinhos trabalha essencialmente Douro e Alentejo com alguma incidência no Dão.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

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