Matosinhos: Aqui comem-se pizas e carnes (tudo em doses generosas)

A nova carta do Fornalha não dispensa a qualidade e a origem dos produtos. Há cortes menos habituais mas que surpreendem e ainda sobremesas leves e frescas para o verão.

Abriu em 2016, pelas mãos de Marcelo Marquês, um brasileiro de raízes portuguesas que achou num cantinho em frente à praia o lugar ideal para criar um restaurante. É hoje gerido por uma dupla, também natural do Brasil, que em nada alterou a essência do Fornalha, mas antes aprimorou o que antes já atraía adeptos de várias latitudes.

O coração deste restaurante no Cabo do Mundo é um forno a lenha que alimenta toda a carta, seja o lado das pizas feitas com massa napolitana de fermentação natural, ou o das carnes grelhadas em parrilla argentina.

«O Fornalha começou como pizaria e decidimos manter, mas muita gente vem pela piza e acaba por ficar pela carne», conta o chef Samuel Barros, que ao lado de Alan Barros deu uma lufada de ar fresco ao projeto que agora comanda, com um objetivo em tudo louvável.

«A gente está aqui para cozinhar e fazer as pessoas felizes, queremos que comam bem e que a comida tenha tanto beleza como sabor», explica. Para tal conta com 25 anos de experiência a trabalhar com carnes. «A vitela é má para a grelha, é um abate precoce», nota, pelo que nesta cozinha só entram animais adultos e criados ao ar livre.

Esta preocupação reflete-se na carta que em todas as opções de carne vem referenciada com a raça do animal, o país de origem, a idade, maturação e até alimentação. Assim, ao escolher o T-Bone, um dos cortes mais populares, o cliente tem a certeza de comer carne de red angus, criado na Polónia e que foi abatido entre os 3 e 4 anos de idade.

No Fornalha, aberto há dois anos, tanto se pede uma piza como uma parrilla argentina

Aos cortes nobres que antes figuravam na ementa juntam-se também agora os «considerados de segunda», como o Prime rib steak, que o chef garante ter «mais gordura e sabor». Depois de passar pelo forno a lenha ou pela grelha a carvão, tudo chega à mesa em cima de uma pedra quente, «para manter a temperatura e para que o cliente possa acabar a carne a gosto», explica ainda Samuel.

Às pizas volumosas e bem recheadas, e às carnes tenras e suculentas juntam-se doses generosas de acompanhamentos, como o risoto de cogumelos ou os legumes grelhados. Para harmonizar só vinhos de pequenos produtores, uma seleção de cervejas e ainda sangria. Mas a refeição só fica completa com a sobremesa, de destacar o creme de papaia com licor de cassis, fresca e saborosa, perfeita para dar as boas-vindas ao verão.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

Leia também:

Estas são as novas lojas das Galerias Lumière
10 praias no Norte para fugir da confusão
Porto: Há uma nova casa-barco no Douro onde pode dormir




Outros Artigos





Outros Conteúdos GMG





Send this to friend