A geladaria de um italiano apaixonado por Campo de Ourique

Mamma Mia gelados italianos Campo de Ourique
Os gelados são feitos artesanalmente com frutas compradas diretamente no mercado e mercearias de Campo de Ourique. (Fotografia: Mamma Mia).
Na Mamma Mia, os gelados são feitos artesanalmente e com produtos naturais, sempre à frente dos clientes e a «preços populares» para as famílias lisboetas.

O bairro de Campo de Ourique está mais fresco desde que Natale Tassitani, um italiano a viver ali desde dezembro de 2016, abriu a geladaria Mamma Mia, em conjunto com um sócio português, na Rua Saraiva de Carvalho. De Itália trouxe a técnica de confeção artesanal e alguns produtos, mas é de Portugal que chegam as principais matérias-primas, sempre frescas.

A fruta que Natale compra no Mercado de Campo de Ourique e «numa ou duas lojas de fruta» do bairro é tão doce que o obrigou a «modificar as receitas». «Por exemplo, comprei morangos portugueses que tinham um sabor incrível que eu nunca encontrei em Itália», elogia. Na loja, agora não vende gelado de morango, mas sim de framboesa, porque o fabrico anda ao sabor da quantidade das frutas da época que encontra.

No balcão da geladaria perfilam-se oito gelados de natas e leite e seis de fruta. Limão, alperce, banana e lima, figos, framboesa e coco são alguns dos sabores disponíveis. Em breve poderão juntar-se a eles os gelados com sabor a pêra-rocha, laranja do Algarve e manga. Nenhum dos sabores frutados leva leite, sendo por isso aconselháveis para vegetarianos ou intolerantes. No leque de sabores mais tradicionais, há gelado de chocolate com 70% de cacau e de arroz-doce.

«A qualidade é a prioridade e depois a simplicidade», explica Natale Tassitani, justificando porque tem apenas um topping de natas à disposição. Em relação aos preços afixados num quadro de ardósia, não há nada que enganar: um cone de dois sabores custa dois euros e por aí em diante. «São preços populares para as famílias», classifica.

Natural de uma aldeia de Calábria, no sul de Itália, Natale, de 48 anos e arquiteto de formação, já visitava Lisboa desde há três anos. Até que, sendo um apaixonado por cozinha e tendo dois cursos de geladaria feitos em Toscana e experiência em agroturismo, decidiu abrir um restaurante. «Primeiro em Itália, mas assim que vim a Portugal, mudei de ideias», conta. A geladaria abriu no início do mês de julho e mereceu a presença do chef que lhe deu os cursos em Itália.

 

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