A sua mãe pode ter uma fotografia neste novo restaurante

Nas paredes do Mãe há fotografias das mães dos três sócios do restaurante, que em breve se poderão juntar a fotografias das mães dos clientes. É uma homenagem às receitas caseiras das mães a que o Mãe faz na sua casa na Estefânia, em Lisboa.

Costuma dizer-se que «mãe há só uma» e que os cozinhados que cada uma faz são sempre «de comer e chorar por mais». Para honrar o epíteto que assenta à maioria das mães, Rodrigo Vieira, Raimundo Ferreira e João Saloio juntaram-se na criação do Mãe, recuperando antigas receitas de família com um toque ribatejano e uma abordagem contemporânea.

«Procurámos, junto das nossas mães e das mães de alguns amigos, receitas de pratos que costumavam fazer em casa. Andámos em casas das mães a falar e cozinhar com elas, percorremos algumas aldeias para falar com as pessoas» – conta João Saloio, de 31 anos – e o resultado foi uma carta organizada segundo as conhecidas (e carinhosas) frases ditas pelas mães.

A refeição começa quando «o jantar está quase pronto», com um cesto de pão, manteigas caseiras, favas fritas e azeitonas ou uma tábua de queijos, e prepara o estômago com uma sopa de legumes. Nos pratos principais, «quem não arrisca não petisca»: há peixinhos da horta e salada de polvo, por exemplo, mas o frango com grão e salpicão do Ribatejo (uma receita da avó de João) e as favas fritas com farinheira estão já entre os sabores preferidos dos clientes.

«Outro dos pratos que está a sair mais e de que toda a gente fala» é a sopa da pedra de bacalhau (no capítulo «A mãe chegou da praça»). Uma sopa de feijão com legumes, duas postas de bacalhau e ovo escalfado cozinhada a partir de uma receita da mãe de um amigo de João. «Fomos ter com ela, aprendemos a fazer a sopa, alterámos apenas algumas linhas da receita e demos um toque criatividade», conta o jovem empreendedor.

Desde há algum tempo que os três amigos ribatejanos, com idades entre os 27 e os 35 anos, acalentavam o sonho de abrir um restaurante. Tal tornou-se realidade após cinco meses de obras, em que aproveitaram velhas paletes do restaurante que tinha funcionado naquele espaço, e decidiram também partilhar com o público objetos familiares, como a máquina de costura de uma bisavó e uma televisão das antigas.

Em breve, os clientes também vão poder enviar fotografias da suas mães para serem afixadas na parede, neste que é um dos pormenores mais deliciosos do Mãe, que se «traduz numa homenagem às mães». «Por isso temos retratos das nossas mães na parede», diz João Saloio.

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

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