Legumes e vegetais enriquecem os pratos energéticos do Green Bistrot, em Guimarães

(Fotografia de Miguel Pereira/Global Imagens)
Uma cozinha de base vegetal, que usa a alimentação terapêutica como máxima condutora para uma ementa cheia de sabor, feita com os produtos frescos do dia. Eis o Green Bistrot.

Tudo o que se come no Green Bistrot é pensado para ter a melhor eficiência energética. A abordagem deriva da ideia de alimentação terapêutica, que defende o consumo de um conjunto de alimentos que promovem a clareza mental e o bem-estar físico. “Tudo o que comemos transforma-se em nós próprios, e nessa transformação há um jogo de eficiência”, diz Pedro Câmara Lima, o anfitrião e cozinheiro deste pequeno restaurante aberto no final do ano passado.

“Que o alimento seja o teu remédio” é a afirmação de Hipócrates – considerado a Ocidente como o pai da medicina moderna – que serve de máxima condutora à cozinha do Green Bistrot. Pedro passou a olhar a alimentação com outros olhos quando, aos 50 anos, uma inflamação começou a traduzir-se numa dor que piorava com o tempo. “Vi um documentário que me fez ter curiosidade em ver alguns estudos de nutrição e apercebi-me de inconsistências entre o que as instituições dizem e recomendam, e aquele que é o estado da arte da ciência”, diz. Nesse momento, decidiu dar uma oportunidade à alimentação vegetariana, e desde então deixou de sentir dor, garante.

Depois de oito anos a praticar uma dieta de base vegetal, juntou a experiência, o gosto pela cozinha e a ideia de longa data de abrir um restaurante para dar vida ao Green Bistrot. “Só dou aquilo que consumo”, afiança. “O conceito é sazonalidade e frescura e por isso é incoerente ter uma carta fixa.” Daí que as propostas diárias de almoço e jantar sejam criadas consoante os ingredientes frescos disponíveis no mercado nessa manhã. “Vamos adequando a ementa àquilo que é o momento”, afirma. A variedade de vegetais existente nas bancas pode dar azo a uma feijoada de legumes, uma beringela recheada ou qualquer outro prato rico em cor e sabor. “Sempre gostei de cozinhar. A base da cozinha é o estrugido e depois é construir em cima disso”, define Pedro, que põe em prática uma cozinha apurada, inspirada em alguns pratos da gastronomia portuguesa, e exemplo de que a alimentação de base vegetal tem tudo para ser saborosa.

Ainda assim, a oferta do Green Bistrot contempla alguns pratos fixos, feitos à base de leguminosas, como caril de grão com caju, os hambúrgueres de feijão preto e os rojões (feitos com soja), e ainda propostas mais leves, como os wraps de legumes do dia salteados e as tostas de cogumelos ou abacate e ovos.

Ao pequeno-almoço e ao lanche, também há bons motivos para visitar o restaurante, sejam as panquecas, vegetarianas (feitas com ovo) ou veganas (à base de linhaça), as papas de aveia e as bowls de iogurte, ou uma fatia de bolo do dia. Tudo pensado para proporcionar energia para o dia todo.

Os companheiros de quatro patas também são bem-vindos. Aliás, é frequente ver o James Bond, o cão de Pedro Câmara Lima, a passear pela esplanada soalheira, como que a dar as boas-vindas.

Menu de almoço: 6,50 euros (inclui sopa e prato principal); ao jantar e aos fins de semana o menu está disponível por 8,50 euros
Especialidades: caril de grão com caju, hambúrgueres de feijão preto, rojões vegetarianos
Sobremesas: panacota de frutos vermelhos, bolo de chocolate

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