No Lea – Food & Drinks, o caminho até à mesa é feito de paragens para apreciar os pormenores da casa e da decoração, que remete para outras latitudes, de África à América Latina. À entrada, destacam-se os padrões e as texturas do pavimento e dos azulejos na parede. A primeira sala é ornamentada com carteiras e outros acessórios de palhinha. Passa-se por diferentes ambientes até chegar ao pátio interior, e em qualquer deles se pode saborear um brunch à medida de cada um, sem menu fixo nem horas certas.
Catarina Ferreira Lopes é a responsável pelo Lea, inaugurado em março e batizado com o nome da bisavó materna, a proprietária original daquela que foi a sétima casa da Avenida da Boavista, assevera. Hoje, o edifício centenário acolhe gente de todo lado, até porque funciona também como alojamento, mas começou por ser casa de família, conservando dela parte do mobiliário e muitas memórias de diferentes gerações. Por exemplo, a casinha de pedra que está no pátio (equipada, agora, com uma cozinha de brincar) foi presente de aniversário para a sua mãe, em menina. Ao fim de semana, sobretudo, o espaço enche-se de famílias, muitas delas com miúdos, sendo os animais de estimação igualmente bem-vindos. Por ser uma área vedada, brinca-se em segurança.
A ementa, a cargo do chef Ivo Polónia, inclui entradas e petiscos, ovos, saladas e taças, tostas, sanduíches, hambúrgueres, doces e panquecas. Estas últimas, que mais parecem um bolo e também vão ao forno, são servidas em frigideiras de ferro. Recentemente, foram introduzidos pratos como o caril thai amarelo com leite de coco, feito com especiarias frescas, e que na versão vegana leva pak choi, mini milho e batata doce. Tudo prima pela fotogenia, incluindo as bebidas, que vão do cappuccino aos cocktails. Na hora de escolher, diz Catarina, “muita gente vem com o Instagram na mão”.
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