Le Bistro: petiscos e cocktails sem horas e com vista para o Chiado

No primeiro andar do hotel Le Consulat, onde já havia wine bar, bar de cocktails e restaurante de cozinha de autor, há mais um motivo para entrar e ir ficando. No Le Bistro Du Consulat, há petiscos e outras comidas descomplicadas, para casar com cocktails.

O hotel Le Consulat já tinha quase tudo: localização imbatível, ao topo da Praça Luís de Camões, quartos de charme, um bar de cocktails de olho na movimentação da transição Chiado-Bairro Alto, e, cereja no topo do bolo, a Taberna Fina, restaurante de fine dining com mão de André Magalhães, da vizinha Taberna da Rua das Flores. Quase tudo, portanto. Faltava o «quase».

Pela mão da mesma equipa de cozinha, chefiada no dia-a-dia por Guilherme Spalk, e com uma simples manobra de gestão hoteleira, o Le Consulat ganhou em várias frentes, com o novo Le Bistro que divide a sala com o bar. Por um lado, o serviço de refeições a dar companhia sólida à oferta de bar. Isto a preços comportáveis, com pratos entre os 5 e os 12 euros. E com a grande vantagem – em especial, atendendo à localização – de ter uma cozinha aberta sem interrupções, entre as 12h00 e as 23h00.

Na carta, também se procurou não elaborar demasiado – para elaborações, já lá está a Taberna Fina. No Le Bistro du Consulat, manda a comida que uma sessão de copos entre amigos, um cocktail a dois ou uma paragem de reabastecimento a meio da tarde pedem (mas também refeições de pleno direito, porque não?). Cozinha petisqueira, cuidada, despretensiosa, ao jeito de burrata com focaccia caseira, camembert com cebolada, bacalhau com broa e alho, bom camarão com caril (sem vir raro nem disfarçado no molho).

Claro que há toques pessoais do chef Spalk, serve de exemplo um tenro polvo assado, servido com o chamado «arroz do mesmo» e, coisa que pode parecer descabida (mas, garfo à boca, deixa de o ser), ovos mexidos, mistura que o chef trouxe de casa da avó. Para adoçar a boca, seja no final de uma refeição ou apenas porque apetece parar ali para enterrar os sentidos numa sobremesa gulosa, merece menção especial a junção de banana caramelizada, espuma de avelã e caramelo salgado, coisa para valer uma visita por si só.

Para cimentar a relação copo-prato, o bartender Mauro Roldão desenhou uma nova carta de bar onde cada cocktail tem uma história por detrás (é caso de perguntar-lhe, que ele explica), a somar ao histórico pano de fundo que é o «Largo Camões».

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

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