Restaurantes de Jamie Oliver em insolvência

Fotografia de David Loftus
Cadeia de restaurantes do grupo de Jamie Oliver mudou de administração, colocando 1300 postos de trabalho em risco. Ainda não há certezas se o restaurante localizado no Príncipe Real, o Jamie's Italian estará incluído no processo de alteração de gestão. 

O grupo, que incluiu a cadeia de restaurantes Jamie’s Italian, Barbecoa, Dinner e Fifteen, nomeou a consultora KPMG para gerir o processo de proteção de credores, conforme o código de insolvências britânico.


Entrevista: Jamie Oliver fala do seu restaurante lisboeta


No total, 25 restaurantes são afetados pela mudança, sendo 23 deles da cadeia Jamie’s Italian, de acordo com a BBC.

“Estou profundamente triste com este desfecho e gostaria de agradecer a todos os funcionários e fornecedores que se dedicaram de alma e coração a este negócio durante mais de uma década. Sei quão difícil isto é para todos os afetados”, disse Jamie Oliver.

“Também gostaria de agradecer a todos os clientes que desfrutaram e nos apoiaram durante a última década. Tem sido um verdadeiro prazer servir-vos”, acrescentou o chef britânico.

“Lançámos o Jamie’s Italian em 2008 com a intenção de ser uma oferta disruptiva positiva para o mercado da classe média do Reino Unido, com grande valor e ingredientes de maior qualidade, melhores padrões de bem-estar animal e uma incrível equipa que compartilhou a minha paixão por boa comida e serviço”, lê-se no comunicado de Jamie Oliver. “E fizemos exatamente isso”, acrescentou o famoso chef britânico.

A KPMG ainda não fez qualquer comentário sobre a situação. O grupo registou perdas de 20 milhões de libras (22,83 milhões de euros) em 2018, fruto de uma quebra de 11% nas vendas, para 101 milhões de libras (115,27 milhões de euros). O negócio já tinha vindo a enfrentar dificuldades nos últimos dois anos, com vários restaurantes do grupo a fechar.

Jamie Oliver tornou-se conhecido no programa “Naked Chef” (“Chef nu”, em português), transmitido em dezenas de países. Usou a reputação e mediatismo para pressionar políticos a combater os problemas de obesidade infantil.

Em 2016 suscitou grande polémica ao afirmar que a obesidade infantil é mais perigosa que o Estado Islâmico.

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