Pizas em forno dourado junto à Avenida do Bessa

O novo restaurante italiano do Porto fica fora da Baixa e é um convite a quem vive noutras bandas da cidade, a famílias e a todos os que apreciam comida italiana a sair do forno. Chama-se Il Fornaio.

O nome, a oliveira embutida numa das mesas, o interior cheio de madeira, o cheiro a pão e, ao fundo, a cúpula dourada do forno napolitano não permitem dúvidas. Tudo neste novo espaço junto à Avenida do Bessa, no Porto, recende agradavelmente a Itália. E a carta, criada pelo chef Pedro Braga (do restaurante Tenra, na rua da Picaria), é uma viagem àquele país, onde, embora predomine a região de Nápoles, com as suas pizas e massas, se encontram bocadinhos de outras zonas do país.

Entre os pedaços de Itália que se comem estão petiscos sicilianos, como as bolinhas fritas de risotto de cogumelos com queijo provolone chamadas arancini. Elas têm estado entre as estrelas da carta, pelo menos nas preferências dos clientes destas primeiras semanas do restaurante, contam os seus jovens donos, ambos com 25 anos, Anthony Oliveira e Catarina Morais. Conheceram-se na Escola Francesa do Porto e, mais tarde, ela formada em Gestão e ele em Hotelaria e alguns anos a trabalhar em restaurantes, tornaram-se sócios neste projeto.

Na carta, encontram-se onze pizas feitas à moda napolitana (massa fina com bordas fofas), dois risotti e cinco pratos de pasta, além de receitas tradicionais de carne

«Queríamos os dois um restaurante italiano, porque gostamos muito da comida, mas queríamos fazer uma coisa diferente ao nível do serviço, da carta, da decoração. Temos uma carta completamente diferente de outros italianos, que não se encontra cá», conta Catarina. E acrescenta que Pedro Braga criou a carta recém-chegado de uma viagem a Itália: «Veio cheio de ideias».

Na carta, encontram-se onze pizas feitas à moda napolitana (massa fina com bordas fofas), dois risotti e cinco pratos de pasta, além de receitas tradicionais de carne (como o ossobuco em vinho tinto com polenta cremosa e a costeleta de vitela maronesa DOC panada) e um prato de bacalhau estufado à vicentina. Há ainda dois pratos infantis.

Para os grandes fãs das entradas, no Il Fornaio existe a possibilidade de as provar todas, numa tábua grande com a seleção antipasti (20 euros). E quem tiver boca doce, convém folhear a página de sobremesas e não saltar o tartufo de chocolate (cheio de camadas por dentro) e o tiramisù, entre outras doçarias de inpiração italiana. O café, de torra artesanal, também é italiano.

O forno dourado, bem à vista, é uma das atrações do espaço, decorado por Joana Samtmann, designer de interiores, e irmã de Catarina. É um colosso de 2,5 toneladas, fabricado em Nápoles pela Stefano Ferrara, empresa familiar com mais de um século. «Tudo o que sai daquele forno tem um sabor diferente», diz Catarina. Tal como este espaço, adequadamente fora da Baixa, para que quem ali vive, entre a Boavista e Francos, ou ainda na Foz ou em Matosinhos, posso disfrutar quotidianamente de um bom italiano sem se meter em confusões. Compensa ir ao almoço, já que o menu, bem servido, fica por 8 euros.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




Outros Artigos





Outros Conteúdos GMG





Send this to friend