Abriu uma pizaria temática de piratas em Famalicão

Mais de 40 variedades de pizas, um barco com um tesouro, piratas por todo o lado e bolas de gelado com chocolate derretido são razões mais que suficientes para atracar neste porto.
Ao entrar, avista-se um pirata que parece confirmar ter-se chegado a bom porto. Dois passos adiante e logo salta à vista um grande barco, suspenso a meio da sala. À proa está o capitão, ocasionalmente envolvido por uma névoa que completa o cenário fantasioso. Lá dentro, um baú guarda o tesouro mais precioso da casa, a piza, pois claro.

«Paramos a cidade quando trouxemos o barco, até tivemos de cortá-lo ao meio mas ainda assim pesa 4 toneladas», nota Adriano Cavaleiro, o mentor, pizzaiolo e proprietário do Porto dos Piratas.

Foi na Avenida dos Descobrimentos – localização bem adequada – que atracou esta pizaria temática, mas não é a primeira aventura de Adriano por estas águas. Já noutra parte da cidade teve o primeiro projeto em terras lusas. «Lá também andavam todos vestidos de piratas, mas só tínhamos serviço de take away e precisávamos de um espaço maior», explica. É natural do Brasil e está em Portugal há um ano mas foi inspirado nos tempos em que viveu ao lado do parque Disney World, nos EUA, que juntou o imaginário da Disney ao legado da navegação portuguesa para criar o conceito deste novo restaurante.

Já a decoração irreverente tem cunho da esposa, Denise Rossa, arquiteta e decoradora de interiores na empresa Made. «Tentámos aproveitar ao máximo o que havia no barco, cordas, redes, coletes…», conta. No mezanino criaram um espaço dedicado aos mais pequenos, com brinquedos e uma educadora que se encarrega das crianças enquanto os pais saboreiam as especialidades da casa.

«Aqui, as pizas são o segundo plano. O que eu quero é que as pessoas venham e tenham uma experiência diferente», garante Adriano. Em boa verdade, as pizas não ficam aquém da decoração. Mais de 40 variedades compõem a ementa, entre sugestões salgadas e doces, todas com nomes que fazem lembrar o imaginário pirata. O serviço funciona exclusivamente com rodízio – à exceção de segunda e terça, em que também se pede à carta -, e dá a oportunidade de provar todas as pizas da casa.

A mais popular é a Terra à Vista, «que no Brasil se chama a Portuguesa», nota Adriano. Leva mozarela, fiambre, cebola, pimentão, ovo, azeitonas e requeijão Catupiry que, a par da linguiça brasileira, chega do país irmão. Também de lá vem o segredo, tanto da massa, de rebordo fofo e centro fino, como do molho de tomate, diretamente do receituário da avó de Adriano. As pizas doces também fazem jus ao nome. Caso da Princesa Larissa, que além da gulosa base de leite condensado e pepitas de chocolate, branco e de leite, é ainda coroada com generosas bolas de gelado de morango.

A juntar à experiência, nos sábados e domingos do mês de outubro há espetáculos ao vivo, com acrobatas e artistas circenses, não fosse este um mundo encantado, com pizas, gelados e piratas. Que mais se poderá querer?

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

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