Guimarães: o Flower Eat tem brunch, cocktails e um menu em conta

Entre as propostas do restaurante contam-se os petiscos. (Fotografia de Miguel Pereira/Global Imagens)
A pouco mais de dez minutos do centro da cidade, há um espaço onde se pode comer, mas que é bem mais que um restaurante. O Flower Eat também é bom porto para se beber um cocktail original, deliciar-se com panquecas vulcão ou fazer um brunch fora de horas.

Aos 17 anos, quando Cristiana Cunha arranjou emprego na pastelaria em frente à sua casa, em Santa Eufémia de Prazins, só pretendia arranjar dinheiro para pagar os estudos. Não lhe passava pela cabeça que aquele espaço viria a ser o ponto fulcral do seu projeto de vida. Tudo começou quando outro habitante da terra, Fernando Freitas, adquiriu o trespasse da pastelaria e começou a mudar o conceito.

Nessa altura, Cristiana já acumulava anos de experiência na casa e foi isso que levou Fernando a contratá-la. O Flower (na altura não era “Eat”) começou a transformar-se, passando a servir gelados, panquecas e crepes que hoje são um dos cartões de visita da casa. A relação entre Cristiana e Fernando também evoluiu, de patrão e funcionária passaram a companheiros de vida. “Mesmo assim, quando acabei o curso ainda fui trabalhar para uma empresa. Mas vi que não tinha oportunidade de progredir e decidi apostar tudo nisto”, refere Cristiana.

Pratos como a tosta Benedict do mar – pasta de abacate, gambas selvagens salteadas, ovos escalfados, pepino, rabanetes e molho holandês – passaram a trazer gente de longe.

O Flower tornou-se então conhecido como um brunch. Pratos como a tosta Benedict do mar – pasta de abacate, gambas selvagens salteadas, ovos escalfados, pepino, rabanetes e molho holandês – passaram a trazer gente de longe. Quando pandemia obrigou a fechar portas, o casal já tinha um plano para acrescentar ao conceito o restaurante. “Tivemos medo, com o mundo como estava, mas achamos que era a hora”, recorda Fernando.

Para marcar esta nova etapa acrescentaram ao “Flower” o “Eat” porque, a partir desse momento, passaram a servir refeições, das 6 às 23 horas, beneficiando de uma carta extensa. Se um grupo de amigos regressados da noite quiser comer uma seleção de cortes de carne premiumT-Bone, costeletão e tomahawk, tudo maturado a 30 dias – às 6 da manhã, o Flower Eat é o sítio certo para ir (100 euros para cinco pessoas).

A equipa do Flower Eat.
(Fotografia de Miguel Pereira/Global Imagens)

A ideia por trás da oferta no Flower Eat assenta na relação experiência/preço. Não é barato, no sentido em que se pensa num sítio para comer no intervalo de almoço de um dia de trabalho. Contudo, a ida a esta casa tem sempre um elemento de surpresa e de personalização que faz com que comer seja apenas uma das cenas de uma longa-metragem. Há um funcionário dedicado a receber cada cliente e a identificá-lo pelo nome. Quem escolher um brunch, é possível que lhe seja servido um personalizado com o seu nome. Nos aniversários, é vulgar todos os funcionários (incluindo os da cozinha) virem à sala cantar os parabéns.

Com uma oferta que vai dos brunches às carnes maturadas e na pedra, geladaria e crepes, pastelaria e tapas, os clientes ficam, frequentemente, indecisos. “É por isso que começamos por sugerir um cocktail, enquanto mantemos uma conversa com a pessoa para tentarmos conhecê-la melhor e adaptar a experiência que lhe vamos oferecer”, esclarece Fernando Freitas.

A experiência pode incluir cocktails.
(Fotografia de Miguel Pereira/Global Imagens)


Ementa

Menu executivo: 9,90 euros. Três opções diárias. Inclui entrada ou sobremesa, bebida e café (15 euros com cerveja artesanal)
Especialidade: menu de tapas
Sobremesa: cheesecake

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




Outros Artigos





Outros Conteúdos GMG





Send this to friend