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Gruta: cozinha de memórias na Rua de Santa Catarina

(Fotografia: Igor Martins/Global Imagens)

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É uma “gruta” pejada de memórias e vivências da chef brasileira Rafaela Louzada, aquela a que se chega quando se passa o portão verde e se desce uma pequena rampa, no número 447, da Rua de Santa Catarina.

(Fotografia: Igor Martins/Global Imagens)

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Apesar do nome, o Gruta é um lugar airoso e elegante, mas escondido dos olhares de quem passa, com uma carta focada nos peixes e mariscos da costa, que abre espaço para pratos vegetarianos. “Eu tenho uma relação com o mar”, admite a chef nascida no Rio de Janeiro, há 38 anos. “Desde os sete anos, quase todos os sábados, ia ao mercado de peixe de Niterói, com o meu pai. Sabia arranjar o camarão, tirar a barba ao mexilhão. E tenho uma família muito grande. Em qualquer evento, a cozinha estava sempre muito presente”, recorda Rafaela, que passou pelo estrelado Le Chalet de la Forêt, na Bélgica, e pelo restaurante gastronómico do hotel The Yeatman, quando chegou a Portugal, há dois anos, com o marido, João, e a filha.

Pelo que elaborar a carta, que ainda está em desenvolvimento, não foi difícil. “Eu me apaixonei pelo Mercado de Matosinhos”, e é de lá que chega o peixe fresco de linha, como corvina ou garoupa, servido com puré de batata, legumes da estação e jus de peixe; ou envolvido no molho suave da moqueca, preparado com leite de coco e óleo de dendê, acompanhado por farofinha e arroz basmati. Também nacional é o lavagante azul, que recheia o Lobster Roll, com maionese de kimchi, e a dupla de ostras servida como entrada.

Quanto às opções vegetarianas, encontra-se o prato de raviolis de queijo da Serra da Estrela e cogumelos, com molho beurre blac, e a fresca e crocante salada de courgette, com hortelã, funcho, pinhões e queijo da Ilha. “Fazíamos muito no Le Chalet de la Forêt, antes de começarmos a trabalhar”, recorda. A ideia é aumentar as opções de base vegetal.
A fechar, sugere-se a torta francesa de maçã, servida morna, com uma bola de gelado de Porto Tawny, da Gelataria Portuense. A carta de vinhos é composta, sobretudo, por “pequenos e médios produtores, com os rosés e os verdes bem representados, mas também há Douro e Dão”, resume João.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.