Farrobodó: o novo restaurante do Palácio Chiado

O Farrobodó abriu na segunda-feira, 10 de julho, na requintada Sala das Sabinas situada no primeiro piso do Palácio Chiado e marca o regresso dos clássicos portugueses da terra e do mar, com cocktails à medida.

Subir as escadarias do Palácio Chiado é recuar aos tempos em que Joaquim Pedro de Quintela, 2º Barão de Quintela e 1º Conde de Farrobo, organizava grandes festas para os amigos e convidados. Foi nessas festas que nasceu a expressão ‘farrobodó’ – entretanto popularizada como ‘forrobodó’-, que é também hoje o nome do mais recente restaurante instalado na Sala das Sabinas, naquele palácio do século XVIII restaurado e reaberto em abril de 2016. A carta reforça o regresso às origens apostando nos clássicos portugueses.

«Tentei ir ao passado e trazê-lo sem mexer em muita coisa. Agrada-me dizer às pessoas que vão comer umas pataniscas como comiam na casa da avó. É como se come aqui», começa por explicar a chef Susana Tomás, responsável pela cozinha do Farrobodó. A intenção é recuperar a forma antiga de cozinhar e conservar os sabores originais das matérias-primas, servindo os pratos com um moderno «toquezinho no empratamento».

Os petiscos com sabor a mar, como casca de sapateira recheada, ameijoas à bulhão pato, percebes são a «joia da coroa», palavra da chef

As tais pataniscas de bacalhau com arroz de feijão e grelos juntam-se na carta a um bacalhau à brás cremoso e a um rosbife que se desfaz na boca, acompanhado de batatas fritas. Nos pratos mais substanciais não faltam o pica-pau e o bitoque tipicamente português, com ovo a cavalo. As carnes ficam-se por aí.

Os petiscos com sabor a mar, como casca de sapateira recheada, ameijoas à Bulhão Pato, percebes e gambas ao alhinho são a «joia da coroa», palavra da chef, que sendo natural de Sesimbra orgulha-se de refletir na carta as suas origens e experiência acumulada ao longo dos anos a trabalhar peixe e marisco.

«Fui eu que abri o restaurante Ribamar na marina de Troia e trabalhei 15 anos no Ribamar em Sesimbra. Entretanto, quis descansar um pouco e vim para Lisboa. Esta ementa é um bocadinho de tudo aquilo que eu aprendi», conta.

Os petiscos foram pensados para duas pessoas provarem um pouco de tudo, e na hora de escolher o que beber há mais de 20 referências de vinhos do Douro, Dão, Alentejo e Estremadura. Ou então os cocktails da autoria do barman Pedro Ferreira. A verdade é que também o French 75, o Foyer 17, o Borboun Sour, o Cherry Sabinas e Deep Ocean homenageiam os clássicos.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

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