Fariña: pão e pastelaria artesanal a dois passos da Ribeira, no Porto

O rolo de canela é um dos produtos de pastelaria da Fariña. (Fotografia de Artur Machado/Global Imagens)
Após um ano de vida, a padaria Fariña ganhou uma casa na Rua de Belomonte. Pão de fermentação natural e doçaria à base de massa brioche preenchem a montra do pequeno espaço.

A loucura do pão caseiro durante a pandemia levou muita gente a pôr as mãos na massa, e em certos casos, o passatempo chegou mesmo a dar origem ao negócio. Como aconteceu com a padaria Fariña, que celebrou o primeiro ano de funcionamento, em fevereiro, com a abertura da loja na Rua de Belomonte.

O pequeno espaço conserva as paredes de pedra originais. (Fotografia de Artur Machado/Global Imagens)

O pão é produzido com farinhas moídas em mó de pedra. (Fotografia de Artur Machado/Global Imagens)

O projeto é do casal Vasco Santos e Bebiana Branco, que vieram para o Porto, após ficarem sem emprego no hotel onde trabalhavam em Odeceixe, na Costa Vicentina. Vasco, formado em hotelaria, “já tinha bases de fermentação natural”, começa por contar Bebiana, que tem a seu cargo o atendimento da padaria. Fomos fazendo testes, dando a experimentar a amigos, e quando vimos que podia resultar, abrimos a empresa e criamos a marca”.

O primeiro ano de vida foi feito com entregas ao domicílio e presença assídua no Mercado da Alegria, que acontece ao domingo no Jardim do Passeio Alegre. Foi no evento que a marca se deu a conhecer e que começou a fidelizar clientes, pelo que é um lugar especial para casal, que tenta sempre apresentar algo novo. “A nossa ideia sempre foi variar muito a oferta. Procuramos ter sempre coisas novas”, explica. É esta inquietação, associada a combinações improváveis de sabores e ao aspeto tosco – aqui valoriza-se o sabor e não o aspeto -, que levou o casal a publicitar a Fariña como uma “badass bakery” (em português, “padaria rebelde”). Na base, tanto dos produtos de padaria como de pastelaria, está sempre a paciência que a fermentação natural requer, farinhas nacionais moídas em mó de pedra na Paulino Horta, sal e água.

Os palmiers, clássicos ou com frutos vermelhos, são um dos produtos de pastelaria ali vendidos. (Fotografia de Artur Machado/Global Imagens)

A fermentação faz-se durante, no mínimo, 12 horas, e dela resultam os pães de mistura, de nove sementes, de espelta, com cacau, chocolate e frutos secos, com figo seco e roquefort, e as focaccias de tomate cherry, manjericão e azeitona ou de gorgonzola e pêssego. Já os doces, que se apresentam bem apetitosos na montra, vão variando. Tanto pode haver pão de deus, como croissants, rolos de canela, brownie, cookies e palmiers clássicos ou de frutos vermelhos. A ideia é surpreender a clientela que chega ao pequeno espaço, próximo da Ribeira.

 

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