O novo restaurante de Aveiro tem um chef que cozinhou para a Selecção Nacional

O novo restaurante de Aveiro tem um chef que cozinhou para a Selecção Nacional
A gastronomia portuguesa celebra 20 anos de Património Cultural. (Fotografia: Maria João Gala/GI)
Herdou do pai o nome e o gosto pela cozinha e pela sua terra. Luís Lavrador voltou às raízes para mostrar o seu estilo próprio, no restaurante Fama, em Aveiro.

O novo restaurante de Aveiro tem uma decoração neutra em tons de cinzento, com uns fios dourados a emanar do tampo dos aparadores, que são discretas caixas de luz. Vêm daí os reflexos que fazem as garrafas de vinho ali expostas parecer um pouco jóias. E são-no, numa lista assente na Bairrada e no Douro. E são-no também os pratos de uma carta rica e cheia de sabores regionais, em contraste com o ambiente minimal e moderno.

A ria e a região de Aveiro, do mar à montanha, está toda ali. Há muito marisco, peixe fresco e bacalhau. Há uma caldeirada servida como se fosse um cocktail, e o bacalhau chega na forma da apurada feijoada de samos e do naco com risoto de línguas. Há ainda, fortes de aromas, posta arouquesa e chambão de borrego com risoto de cogumelos selvagens.

O chef a preparar o chambão de borrego assado com hortelã e risotto de cogumelos selvagens. (Fotografia de Maria João Gala/GI)

Este Fama by Luís Lavrador é todo ele uma surpresa e o seu criador – e chef principal – adora esse efeito. O nome deste chef, de 33 anos, é o mesmo do pai – Luís Lavrador, conhecido cozinheiro que está, há vários anos, ao serviço da Seleção Nacional de Futebol. E ele, filho, também esteve nessa equipa culinária, enquanto trabalhou como chef em vários restaurantes e deu aulas de cozinha.

Tem na parede do Fama uma jaleca autografada pelos campeões europeus de 2016. Continua a colaborar com a Federação Portuguesa de Futebol, mas de âncora lançada no seu porto nativo. Fama é a alcunha da família – e uma homenagem ao avô, João Lavrador, conhecido por João do Fama, em Seixo de Mira.

O restaurante tem uma decoração neutra em tons de cinzento, com uns fios dourados a emanar do tampo dos aparadores. (Fotografia de Maria João Gala/GI)

Luís abriu também o Marina, na Gafanha da Nazaré, em frente à ria, onde serve mais pratos de mar e petiscos ao longo do dia. Ali em Aveiro, quis criar um recanto onde todos (locais, turistas, empresários) gostassem de estar.

Fica na cidade mas já fora do centro, num recolhimento intencional. “Achei que era preciso um cantinho onde se fizesse comida boa, com a minha assinatura, tradicional e cuidada num espaço moderno e cosmopolita, mas muito confortável”, refere. E assim é, de facto, este Fama.

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

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