Uma das paredes da Fábrica do Pastel de Feijão, em Alfama, está transformada numa espécie de livro de elogios assinado por turistas de todo o mundo, orgulha-se o chef António Amorim. Os estrangeiros adoram os pastéis e levam-nos na mala, mas foram até os portugueses – ou melhor, «várias famílias» – que pediram uma versão maior do bolo (simples, custa 20 euros; com cobertura de frutos vermelhos, 30 euros), que está disponível também para entregas dentro de Lisboa.
Essa é uma das novidades. A outra foi a chegada de croissants franceses, baguetes e um menu de pequeno-almoço a 5,50 euros para responder à procura de outros públicos (o espaço está aberto desde as 09h00 da manhã). Tudo feito no momento e com foco na qualidade.
A receita desta reinterpretação do doce típico foi desenvolvida em 2009 e só em 2014 António Amorim a deu a conhecer, no concurso A Minha Sobremesa Tem Pastel de Feijão de Torres Vedras. Garantido logo o primeiro prémio, esta criação – que rompe com o figurino do original e tem um recheio de puré de feijão branco de sabor mais intenso e uma forma retangular com massa caramelizada e crocante – estava condenada a ser bem-sucedida. A sugestão é acompanhar com um vinho branco doce.
António Amorim prepara-se agora para abrir um balcão em frente ao hipermercado El Corte Inglés. Também doce, mas sem o pormenor que no espaço de Alfama faz toda a diferença: uma escultura de 72 tachos de cobre vindos de França a honrar as cozinhas da doçaria tradicional.
Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.
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