Um grupo de amigos com infâncias passadas na Costa Nova, em Ílhavo, juntou-se para criar um bar de praia que fosse diferente dos outros. Uma espécie de casa na areia. Pelo segundo ano consecutivo, aí está o Costa Nova Beach Club, em funcionamento entre junho e setembro. «O objetivo é sentir a areia nos pés e esquecer os problemas», resume Nuno Sereno, um dos cinco sócios – os outros são Margarida Mangerão, Filipe Amaro, Joana Campolargo e Nuno Malaquias.
O bar destaca-se desde logo pela ligação à marca de louça Costa Nova, que dá o nome ao projeto, até porque existe «uma convergência quase absoluta entre os valores do Beach Club e os da Costa Nova», explica Margarida Mangerão. A louça e os talheres disponibilizados aos clientes são daquela marca, que é «o maior cartão-de-visita da região», e mesmo as cervejas vão para a mesa em canecas geladas da Costa Nova.
O espaço tem ambiente familiar e descontraído, mas aspeto cuidado, dominado pelo branco e preto. As espreguiçadeiras com riscas, além de recuperarem todo um imaginário estival, lembram os palheiros da Costa Nova e são de uso livre, como os para-ventos, que podem revelar-se essenciais numa praia do norte. Há ainda zona infantil, com cadeiras de baloiço, camas de rede e uma mesa onde os miúdos podem pintar.
Da ementa constam saladas, massas, tostas e sanduíches, sendo que para beber tanto há vinhos, gins e cocktails como sumos naturais. O sumo do dia, que combina duas frutas, a massa vegetariana e o affogato (misto de gelado e café) são algumas novidades pensadas para este verão. Feito o pedido, ao cliente basta-lhe aguardar – e cumprir as regras afixadas numa tabuleta: hidratar-se frequentemente, ouvir o mar, celebrar o pôr-do-sol. O Costa Nova Beach Club possibilita tudo isso, até porque, volta e meia, os fins de tarde de sábado são animados por DJ.
As batatas fritas voltaram à praia
O Costa Nova Beach Club procura recuperar as memórias que os sócios guardam da Costa Nova, fazendo a ponte entre o passado e o presente. E, sem margem de coincidência, já se tornou conhecido pelas batatas fritas caseiras que eram vendidas naquela praia – e que, a certa altura, deixaram de existir. «Encontrámos a senhora que vendia as batatas, que são únicas; continua a ser ela a fazê-las», revela Nuno Sereno. Antes, iam em sacos com fio vermelho ou azul, consoante tivessem ou não pimenta. Ainda se pergunta aos clientes como as preferem. Só que agora são servidas em baldes.
Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.
Leia também:
Ílhavo: a terra do bacalhau e do farol mais alto do país
Aveiro: Novidades para descontrair, comer e beber
Aveiro: um bar com vista para a ria e festas «sunset»
