Durante os mais de dois meses em que esteve encerrada, a Doca de Santo chegou aos 25 anos. Este que foi o primeiro restaurante a abrir na Doca de Santo Amaro, logo quando os velhos armazéns do Porto de Lisboa, em Alcântara, se revitalizaram nesta frente ribeirinha, reabre esta quarta-feira, dia 3 de junho, pronto para celebrar as duas duas décadas e meia de vida.
O espaço foi adaptado para obedecer às medidas de distância e segurança recomendadas pela DGS, mas há coisas que se mantêm iguais, pré ou pós-pandemia: como a vista privilegiada para o Tejo e a Ponte 25 de Abril, tanto do interior como da esplanada, mas também a aposta nos pratos mais pedidos da casa. Por estes dias, o clima de festa e aniversário começa logo à chegada, com cada comensal maior de idade a receber um cocktail de boas-vindas.
À mesa, continuam a chegar petiscos como chamuças com chutney de manga (3€, duas unidades), pica-pau do lombo com maionese de kimchi (12,90€), choco frito em tempura com maionese de alho e coentros (10,5€), tártaro de atum dos Açores (12€) ou ceviche de salmão (8,25€). Nos caris tailandeses, continua a apostar-se no de legumes e no de gambas (12,5€ e 13,95€), mas também num risoto de cogumelos portobello com manjericão e parmesão (14,25€), ou no clássico prego na frigideira da Doca de Santo (11,5€), servido desde que a casa abriu portas, em 1995.
O Doca de Santo, recorde-se, já tinha sido renovado há cerca de dois anos, mudando a sua imagem e decoração, para uma estética mais descontraída, tropical e luminosa. No verão passado, inaugurou-se uma extensão do espaço, o Doce Lounge, uma esplanada vizinha com zona de bar, refeições leves e música ao vivo ocasionalmente. O restaurante de Alcântara regressa à normalidade na mesma semana em que o Grupo Capricciosa, que o detém, abriu o leque completo das quatro pizarias homónimas, no Parque das Nações, Alcântara, Carcavelos e Cascais.
Longitude : -9.177854000000025