No Algarve também se come francesinhas, e a prova disso é a Madame do Norte, uma francesinha pensada para a partilha, sendo servida em quatro porções individuais. Leva carne da vazia, enchidos, queijo derretido, ovo de codorniz e molho “gulloso” e é criação de David Bastos, 33 anos, ou não fosse ele natural de Braga. Este é um dos pratos de partilha da carta do Don Gull, restaurante que abriu com o cunhado Diogo Marreiros, 30 anos, numa zona tranquila de Lagos, em abril.
Formado em gestão e produção de cozinha na Escola de Hotelaria e Turismo do Porto e com mais de 10 anos de experiência na área, David decidiu criar o seu próprio negócio, com uma oferta diferente das casas de peixe e marisco habituais. Assim nasceu o Don Gull – jovem e irreverente, conforme os quadros nas paredes -, com uma carta que mescla os produtos portugueses com latitudes mais exóticas. Além dos petiscos, há pratos frios, no pão, peixe,
carne e uma opção vegetariana.
Camarão com panko (pão ralado japonês) e molho de manga picante, maionese de caril e coentros; atum rabilho selado com alga nori e wasabi; chévre no forno com pickle de maçã, nozes caramelizadas e sorbet de maçã verde; e tártaro de novilho com emulsão de rábano trufado, mostarda, alcaparras e gema de ovo são algumas das propostas. Nos pratos do mar e do campo, mais substanciais, sugerem-se, por exemplo, bacalhau com broa e naco de 400 gramas de carne maturada, para dividir.
Não menos importante no menu do Don Gull é a oferta de bebidas, com grande foco nas cervejas artesanais La Rosa (que estagiam em barricas de vinho, no Douro) e Dos Santos, mas também de marcas alemãs, belgas e holandesas. Assumindo a necessidade de alargar o leque de bebidas, a dupla introduziu também referências de vinho branco, tinto, rosé, verde e espumante de todas as regiões do país. Os adeptos de cocktails encontram, por sua vez, várias criações originais.
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