Do sushi à finger food e tártaros, o que há de novo no Avenida SushiCafé

Avenida SushiCafé, Lisboa.
A fusão das cozinhas portuguesa e japonesa continua a ser o pilar do restaurante lisboeta que soma mais de uma década. A renovação da carta do Avenida SushiCafé traz uma maior aposta na nossa costa e novos pratos criativos.

Mais de uma década depois de ter aberto portas, junto da Avenida da Liberdade, é hoje um dos restaurantes obrigatórios da capital quando o assunto em cima da mesa é a gastronomia japonesa, aqui nesta casa fundida com a cozinha portuguesa. A chegada dos meses mais frios traz uma renovação a fundo da carta do Avenida SushiCafé, onde se ampliará o foco no produto nacional e no diferenciado.

“Já o fazíamos antes, mas foi algo reforçado, o dar ainda mais ênfase ao produto nacional, como as ostras que agora chegam da Península de Setúbal, a lula dos Açores ou o sashimi de peixe diferenciado que temos todos os dias. Também temos uma parceria com a Universidade de Coimbra, com viveiros de ouriços-do-mar, um produto sempre preso pela sazonalidade, e que temos agora o ano todo”, explica Ricardo Pereira, chef residente do restaurante, que tem em Daniel Rente o chef executivo.

O gunkan de camarão à guilho é uma das novidades. (Fotografias: DR)

Os croquetes de peixe branco do dia.

Na nova carta, que estará disponível até ao verão, “evidenciamos ainda mais a ligação entre a cozinha japonesa e portuguesa”, acrescenta Ricardo. Uma lógica “desafiante”, mas que já é “o pão nosso de cada dia” na porta 28 da Rua Barata Salgueiro. “Já pensamos sempre a cozinha desta forma”, frisa o chef do restaurante do Grupo SushiCafé, que soma outras moradas alfacinhas como o SOI, Mano a Mano, Izanagi, Este Oeste, Único ou SushiCorner, entre outros.

Entre as novidades está o ebi tartar, o tártaro de gamba da costa, ligado com elementos como o mel, o gengibre, o maracujá, o wasabi e a flor de sal, por exemplo; e o ika sashimi, o sashimi de lula açoriana, macia e tenra, temperado com notas de soja, óleo de sésamo, lima e kimchi, acompanhado de uma salada de algas e salicórnia. Novo é também o gunkan à guilho de peixe branco do dia, onde também brilha uma fatia de vieira; e outro reforço são as ostras com umibudo, harmonizando o molusco setubalense a este género de alga japonesa. O rolo maki de camarão-tigre, marinado e em tempura, com duas texturas de bisque; e o carpaccio de toro – barriga de atum rabilho – temperado com ponzu e apontamentos de romã, são outros dois destaques da nova carta.

O sashimi de lula açoriana.

O mundo da finger food começa agora a dar passos mais firmes na oferta do Avenida SushiCafé, como se prova com duas novas propostas: sakana koroketo, ou seja, os croquetes de peixe branco, cozinhados a vapor, o que os torna crocantes por fora e deixa o recheio cremoso; e a katsu sando de wagyu em pão brioche, fazendo homenagem à popular sandes que é sinónimo de conforto.

O carpaccio de hamashi (lírio japonês) sobre gelo, em azeite trufado, flor de sal e ovas curadas em cera de abelha também merece ser provado. “O hamashi é um peixe muito saboroso, versátil, com grande aproveitamento. E o nosso açoriano também é ótimo”, diz Ricardo Pereira. O resto das novidades está guardado para o desfecho da refeição. Nas sobremesas, o holofote coloca-se em cima do cheesecake de caramelo salgado, que não é semifrio e é cozinhado, com textura fofa e base de pratzel; e o goma brûlée, um crème brûlée feito no sous vide com sésamo.

A popular katsu sando, esta de wagyu.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




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