Dez restaurantes para ir jantar com as melhores amigas

1. Puro 4050, Porto Percorra a fotogaleria para para conhecer as 10 sugestões de restaurantes no Porto e em Lisboa.

1. Puro 4050, Porto

As mozarelas de búfala vêm da região italiana de Campanha e foram escolhidas com critério pelo chef Luís Américo, para compor a seleção daquele que é o primeiro bar de mozarelas do Porto. As sete variedades de mozarela - da cremosa burrata à invulgar fumada - podem ser combinadas com charcutaria italiana, carnes e saladas, ou seguindo as valiosas sugestões do chef. Invisível do exterior, há uma sala perfeita para grupos até 12 pessoas. Se o tempo permitir, a esplanada coberta nas traseiras convida também a uma visita.

(Fotografia de Pedro Correia/GI)

2. Il Fornaio 178, Porto

O forno pesa duas toneladas e meia e é a peça central do restaurante. A carta foi criada por Pedro Braga, antigo chef do Reitoria e do Tenra, e inclui várias especialidades que não se encontram facilmente nos espaços de cozinha italiana da cidade. Dos arancini, os pequenos croquetes de risoto com cogumelos e Provolone, à parmigiana di melanzane, que é como quem diz um gratinado de beringela com tomate, Parmesão e mozarela, todas estas opções antecedem a estrela principal: as pizas napolitanas, para comer a sós ou partilhar, fatia a fatia.

(Fotografia de Leonel de Castro/GI)

2. Il Fornaio 178, Porto

(Fotografia de Leonel de Castro/GI)

3. 3 Hyoshi, Porto

A viagem pelo Japão faz-se em três partes, entre sushi, petiscos e cocktails. Descontraidamente, ao balcão do primeiro piso, é possível espreitar a arte do sushiman Edivaldo Silva. O espaço prolonga-se pelos restantes dois andares e termina na sala mais confortável e recatada desta tasca, preenchida com mesas e cadeiras baixas a condizer com o tema oriental. A acompanhar as peças de sushi mais tradicional, caso dos temakis, nigiris e sashimi, estão os tais petiscos que habitualmente se servem nas tabernas japonesas, com as tempuras em destaque, sejam elas de bacalhau com molho sumisô ou de legumes e camarão.

(Fotografia de Pedro Granadeiro/GI)

3. 3 Hyoshi, Porto

(Fotografia de Pedro Granadeiro/GI)

4. Belos Aires, Porto

Os cortes de carne bem descritos e convenientemente ilustrados na carta indiciam que este é um típico restaurante argentino. Assim é, pelo menos no que à carne diz respeito, mas o jovem chef argentino Maurício Ghiglione não se inibe perante os bons ingredientes que os mercados da cidade lhe oferecem. É neles que diariamente encontra inspiração e matéria prima para desenhar outras opções, onde não falta a imprescindível posta de lombo de bacalhau. A provar: o brownie de chocolate com doce de leite e merengue italiano.

(Fotografia de Carlos Santos Silva/GI)

4. Belos Aires, Porto

(Fotografia de Carlos Santos Silva/GI)

5. Esquina do Avesso, Leça da Palmeira

O Largo do Castelo é possivelmente um dos locais da cidade com mais restaurantes por metro quadrado. A concorrência é forte mas o Esquina do Avesso de Ricardo Rodrigues - dono dos vizinhos Sushiaria e Terminal 4450 - soube conquistar o seu lugar, muito por culpa dos petiscos criativos do chef Nuno Castro. A carta irrequieta e sempre em atualização sugere pratos, essencialmente para provar a várias mãos, seja o caranguejo de casca mole com recheio de sapateira, o batatoto de beterraba ou gnocchi trufado com cogumelos.

(Fotografia de João Manuel Ribeiro/GI)

5. Esquina do Avesso, Leça da Palmeira

(Fotografia de João Manuel Ribeiro/GI)

6. Comptoir Parisien, Lisboa

Fora dos palcos futebolísticos, França e Portugal cruzam as cozinhas na perfeição no Comptoir Parisien, onde a equipa é jovem e todos falam francês. No interior do bistrô as lâmpadas pendem do teto, há quadros nas paredes e o ambiente é, sem dúvida, intimista. Ao fundo fica a cozinha, onde saem os pratos que procuram agradar a franceses e portugueses. É verdade que a sobremesa fica para o fim, mas a tarte Tatin é digna de destaque. Depois de uma passagem pelo menu de queijos, o início da refeição pode fazer-se com o paté caseiro do campo. E depois das gambas em molho de pastis e o filete de atum grelhado em pimenta e legumes salteados, difícil é não querer voltar.

(Fotografia de Orlando Almeida/GI)

6. Comptoir Parisien, Lisboa

(Fotografia de Orlando Almeida/GI)

7. Segundo Muelle, Lisboa

O Peru ganhou mais uma «embaixada» na capital. No Segundo Muelle há ceviches, cocktails à base de pisco e não só. A influência de diferentes nacionalidades na culinária do Peru é celebrada. O menu está dividido tendo-as em conta, destacando não só os pratos clássicos mas também os encontros felizes entre a cozinha tradicional e sabores mais longínquos. Ainda que seja quase obrigatório provar os ceviches (secção «Mar» do menu), outras escolhas se afiguram como tiros certeiros. Do capítulo «Mediterrâneo», os tártaros de salmão e de atum, marinados em azeite, alho e lima, trazem um sabor levemente reconhecível. Servido numa dose que se pode partilhar, o grande favorito dos clientes é uma das opções de influência crioula, a chamada «cozinha da casa» – um «quinoto», ou risoto de quinoa, de cor amarela vibrante, servido com lombo salteado e envolvido em molho huancaina, à base de queijo fresco e pimento.

7. Segundo Muelle, Lisboa

8. Hanaya, Lisboa

Dois amigos e sócios trouxeram o seu know-how e uma equipa de Almada para se implantarem na Quinta do Lambert. O estrelato vai todo para os pratos. Parte da equipa do Hanaya veio do Suchic de Almada, o que lhe confere quase automaticamente um carimbo de qualidade. Entre um tártaro de peixe branco especial, cannelloni de atum, carne de caranguejo e ovas de bacalhau, carpaccio de lírio, gunkan especial (arroz envolvido em furicake, tempura de vieira, maionese japonesa,ovas tobiko, cebola crocante e mel), tataki de atum, gunkan hanaya (atum, queijo da serra, foie gras e doce da casa), a variedade de sabores e texturas é um dos segredos do sucesso deste restaurante. A par do sossego do local.

(Fotografia de Mário Ribeiro)

8. Hanaya, Lisboa

(Fotografia de Mário Ribeiro)

9. Zero Zero, Lisboa

Pizaria tailor-made, que é como quem diz à medida, quer-se distinguir pela massa e pelo método de confeção. A primeira resulta de uma mistura equilibrada de farinhas com moagem tradicional, passando depois pelo método de confeção conhecido pelo nome de polish e que consiste, grosso modo, numa pré-fermentação de 14 horas em temperatura controlada seguida de um período mínimo de 48 horas em repouso. A este pormenor, que garante a produção de pizas não só mais finas e crocantes mas também de mais fácil digestão, juntam-se outros como o forno a lenha, o primeiro bar de prosecco da capital e uma boa mostra de produtos italianos de origem certificada.

9. Zero Zero, Lisboa

10. Comendador Silva, Lisboa

O nome é inspirado no seu proprietário que é também um conhecido argumentista brasileiro. Aguinaldo Silva há muito divide o tempo entre o seu país e Portugal, e não lhe falta experiência na restauração. Já teve o Avenue, na Avenida da Liberdade, e o primeiro Comendador Silva abriu há um par de anos, em Óbidos. Para começar, a escolha recai na sopa de peixe e marisco e para prato principal há, todos os dias, uma opção de peixe fresco que varia consoante o que é trazido do mercado. Como alternativa, existe um menu exclusivamente dedicado ao mar em que o cliente pode fazer a própria combinação entre as seis opções disponíveis: camarão, ostras, lavagante, lagosta, santola e sapateira. Para terminar com algo doce, sugere-se o pão de ló de chocolate quente, gelado de hortelã e frutos do bosque.

(Fotografia de Sara Matos/GI)

10. Comendador Silva, Lisboa

(Fotografia de Sara Matos/GI)