Da Serra à Cidade: a mercearia de Coimbra onde também se petisca

A mercearia Da Serra à Cidade, na baixa de Coimbra, tem produtos a granel, entre outros. (Fotografia de Maria João Gala/GI)
A mercearia Da Serra à Cidade, na Baixa, vende produtos tradicionais, inclusive a granel, e transforma alguns deles em petiscos para saborear ali. De resto, tudo se pode levar para casa - do pão ao arroz-doce.

Quando Ângela Roque perdeu o emprego numa empresa de telecomunicações, encarou esse revés como um empurrão para montar o negócio próprio que idealizava. Em fins do ano passado, abriu, na Baixa de Coimbra, uma mercearia tradicional com uma componente de venda a granel e algumas mesas onde saborear parte da oferta, composta por produtos portugueses, muitos deles regionais. Da Serra à Cidade é o nome do espaço, que surge de mão dada com outro, chamado D’aqui e D’acolá, preexistente em Côja, Arganil. Ângela tem à venda artigos desse projeto parceiro e partilham a ementa, assente em petiscos.

Tábuas, tostas, brigadeiros de bucho de porco com mel e mostarda e hambúrguer de alheira em bolo do caco são alguns dos pitéus confecionados com produtos que recheiam as prateleiras e podem ser adquiridos no fim. Do bacalhau em conserva ao requeijão, passando pelas alheiras, disponíveis em versão vegetariana. Em breve, regressa a tigelada saída do forno a lenha, assim como a chanfana (ambas por encomenda), também para saborear em ambiente doméstico ou na própria mercearia, instalada num edifício onde funcionou, durante décadas, uma loja de cortinados.

Ângela Roque é a responsável pela mercearia Da Serra à Cidade, em Coimbra. (Fotografia de Maria João Gala/GI)

(Fotografia de Maria João Gala/GI)

Hoje, quem cruzar aquela porta encontra uma seleção de produtos tradicionais que abrange desde vinhos e azeite até queijos, enchidos, biscoitos e alguns artigos para venda a granel, como leguminosas, bolachas ou o “café d’avó” da centenária Mercearia Pena, de Caldas da Rainha. Com espaço, ainda, para opções veganas e sem glúten, saboaria e algum artesanato.

O feijão vem do concelho de Cantanhede, há doces e licores de Arganil, mel da Lousã, sal da Figueira da Foz, chocolates de Vila Verde, cerveja artesanal de São Martinho da Cortiça e uma garrafeira que oscila entre a Bairrada, o Douro e o Alentejo. À quinta-feira, chega pão de Seia e, à segunda, arroz-doce pronto a levar. Não faltam, pois, pretextos para visitar uma casa que se quer aberta, igualmente, a oficinas e exposições.

(Fotografia de Maria João Gala/GI)

 

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