Cozinha de instinto abre novo capítulo na Oficina do Duque

É uma carta de transição aquela que o chef Rui Rebelo apresenta por agora na Oficina do Duque. Entre o que era, o que é e o que será, fruto do instinto e de muitas viagens.

«Cozinha de instinto», é com esta expressão que o chef Rui Rebelo, 36 anos, descreve o tipo de cozinha que tem vindo a pôr a prática na Oficina do Duque, que partilhava com dois sócios e que desde há um ano tomou como seu, ganhando total liberdade para experimentar, criar e surpreender.

«É uma transição entre onde fui, onde estou e onde quero chegar», explica com a sua presença dinâmica e expressiva, e que o tem levado a viajar um pouco por todo o mundo. Estudou no Brasil e em Barcelona, trabalhou em restaurantes com estrelas Michelin e com chefs de renome como Ferran Adrià e Ramon Morató, voltou há pouco de uma temporada na Índia e já tem nova viagem agendada para o Uruguai, acompanhado de um sous-chef, para aprender técnicas de corte de carne. Tudo experiências e conhecimentos que planeia aplicar na criação da nova carta, prevista para entrar no verão.

Os novos pratos que entraram para a carta vigente não refletem ainda essa cozinha do mundo, e utilizam produtos e receitas bem portugueses como o polvo (cozido, com esmagada de batata a murro), o porco (confitado com puré de aipo e toranja) e o frango (de piripiri, com molho de cerveja). Os favoritos dos clientes, esses continuam lá: é o caso do sarrajão braseado com puré de raízes e soja, do rabo de boi com puré de pêra-rocha e chícharos e, claro está, da mousse de chocolate com azeite frutado e flor de sal, a terminar a refeição em beleza.

São de esperar muitas novidades por parte do chef, que assume também como linha-mestra a utilização de matérias-primas com curta pegada ecológica e promete privilegiar pratos com produtos micro-sazonais.

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

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