Comida rápida, nutritiva e em conta, na Casa da Tété, em Vila Nova de Gaia

Salada de peru com manga e maionese de abacate, acompanhada por uma limonada de morango. (Fotografia de Artur Machado/Global Imagens)
Ingredientes frescos, e de produtores locais, dão origem a pratos nutricionalmente ricos e saborosos, que variam todos os dias, na Casa da Tété, em Santa Marinha, Vila Nova de Gaia.

Comida nutricionalmente rica, uma ementa que varia todas as semanas e preços acessíveis são alguns dos ingredientes do sucesso da Casa da Tété, que se reflete em casa cheia quase todos os dias. O projeto localizado junto à VL8, em Santa Marinha, Gaia, arrancou pouco antes de rebentar a pandemia, mas Tânia Manso, antiga auditora e consultora financeira, não baixou os braços e manteve sempre o restaurante em funcionamento, com menus que não chegam aos 10 euros, onde está incluída sopa ou salada, prato principal, bebida (limonadas, chás ou água) e café.
A ideia é – e sempre foi – apresentar pratos saborosos e nutritivos e um serviço rápido a quem trabalha por perto, seja, por exemplo, no edifício de escritórios Tower Plaza, ou no centro empresarial Candal Park, ambos a escassos minutos do restaurante.

Tânia Manso, a proprietária, assumiu recentemente a cozinha.
(Fotografia de Artur Machado/Global Imagens)

A sala costuma encher, sobretudo com pessoas que trabalham nas redondezas do restaurante.
(Fotografia de Artur Machado/Global Imagens)

A esplanada da Casa da Tété monta-se quando o tempo assim o permite.
(Fotografia de Artur Machado/Global Imagens)

Todos os dias, nas redes sociais, são apresentadas três opções – uma de peixe, outra de carne e ainda uma vegetariana -, criadas e confecionadas pela autodidata, que desde há cerca de um ano assumiu as rédeas da cozinha. A base dos pratos são sempre “as verduras e as folhas”, complementadas com “hidratos de carbono, de preferência complexos, como a quinoa, o arroz integral, o trigo-sarraceno, a cevada e a batata-doce, e proteínas pouco calóricas, como o frango, o peru e o pato”, explica. Quanto a gorduras, apenas se usa azeite e, com menos frequência, óleo de coco.
São estes ingredientes que dão origem à salada de peru na grelha, tomate, rabanete, manga, maionese de abacate e frutos secos torrados, ao quinoto (risoto de quinoa) de cogumelos e rúcula, e ao bacalhau com broa, couve-flor assada e espinafres. A carne de vaca é utilizada com parcimónia, apenas uma vez por mês, para rechear a lasanha de vitela, um dos pratos preferidos da clientela, a par do arroz de pato, ao qual Tânia subtrai os enchidos, dado que não trabalha com processados. Nas sobremesas, destaca-se a barra de chocolate com manteiga de amendoim, uma espécie de réplica saudável do chocolate Snickers, que tem tido muita saída.

Quinoto de cogumelos.
(Fotografia de Artur Machado/Global Imagens)

Espécie de Snickers, com chocolate e amendoim.
(Fotografia de Artur Machado/Global Imagens)

De resto, a cozinheira faz questão de produzir quase tudo na casa – os caldos, as maioneses, os molhos, as granolas e as compotas – com matéria-prima da época, o mais fresca possível, e de produtores locais, pelo que frutas como manga e abacate são usados apenas pontualmente, quase como um miminho. Biológicos também são bem-vindos, sempre que o valor permita, dado que a prioridade é manter os preços acessíveis a toda a gente.

Quem quiser ter a comida de Tânia em casa, basta visitar o Mercado da Tété, e encomendar. Esta ramificação do projeto foi lançada durante a pandemia, depois de se ter apercebido que, para quem está em teletrabalho, nem sempre é fácil arranjar tempo para cozinhar. Como solução, Tânia lançou mais de vinte refeições pré-preparadas, com a mesma qualidade das que são servidas no restaurante. “Acabar com o estigma da comida congelada”, é a sua vontade.

Menu do dia: 9,30 euros
Inclui sopa ou salada, prato principal, bebida (limonada, chá ou água) e café.
Especialidades: lasanha de vitela; arroz de pato; bacalhau com broa, couve-flor e espinafres; paella de tofu com arroz selvagem

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