Há novidades no Cordel, e a primeira é o espaço. O restaurante do chef Paulo Queirós e da mulher, Eduarda Antunes, mudou-se para um primeiro andar com terraço que merece visita por si só, graças às vistas. De um lado, bastante próximo, está o possante Convento São Francisco; do outro, o famoso casario encimado pela Torre da Universidade.
Nas paredes da sala há figuras características da Coimbra do século XVIII (o estudante, a tricana e a lavadeira), e do teto pendem candeeiros de latão. Claro que nem tudo mudou: para a mesa continuam a ir petiscos e comida tradicional portuguesa com toques contemporâneos, tudo assente em produtos regionais, de que são exemplo os enchidos transmontanos.
Como o verão pede pratos mais leves, a carta foi renovada de modo a privilegiar as saladas e os peixes. Entre as novidades contam-se os medalhões de tamboril com alho francês e os arrozes de tamboril, de polvo e de lavagante (este último por encomenda). Mantêm-se algumas sugestões do menu anterior, como o folhado de queijo Rabaçal com mel da Lousã e noz de Penela ou os tigres com linguini, além do clássico arroz de carqueja.
Os pratos do Cordel também estão disponíveis na Hamburgaria Maneirista, no rés-do-chão, outro projeto de Paulo Queirós, mas centrado nos hambúrgueres artesanais. Oferta variada num só edifício.
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