O projeto reflete os gostos de Pedro Serra e Cátia Melo, logo, respira design retro e vintage – a começar pelo nome: nos Estados Unidos, Coola Boola designava algo espetacular e único. O Gastro Bar que ocupa o último andar segue o mesmo espírito: abriu em finais de novembro, com o chef Hugo Tarrafa e o bartender Alessandro Cunha a providenciar refeições e cocktails de sabor e estética apurados, num cenário mid-century.
Por estes dias, o Gastro Bar já acolhe grupos, famílias ou empresas, por marcação; a reabertura ao público está agendada para o próximo dia 10, só ao final da tarde/jantar, com espaçamento entre mesas, desinfeções e outras medidas de segurança exigidas pela Covid-19 – aliás, a casa tem o selo Safe & Clean. Aconselha-se reserva, face à limitação do número de clientes.
O regresso é feito de novidades. A maior é que o rooftop, antes focado nos cocktails, vira espaço de refeições com vista privilegiada sobre a Praça do Comércio. Vê-se em pormenor os telhados, as chaminés, varandas e janelas, sendo que o olhar se estende até à outra margem do Mondego.
Também a ementa surge renovada. Da anterior transitam só alguns pratos que tiveram especial saída, como o folhado de chèvre (queijo de cabra), morangos, redução de vinagre balsâmico e emulsão de manjericão; e o salmão micuit (meio cozido), pérolas negras de sagu (tapioca com tinta de choco), creme de funcho, pickle do mesmo e pó de alho francês.
“Tentei fazer uma carta que, usando produto português, tivesse alguma inclinação internacional”, explica o chef, acrescentando que os pratos foram pensados para harmonizar com vinhos e cocktails.
Da lista de bebidas constam alguns cocktails clássicos, como o Grasshopper (uma combinação de menta e chocolate) ou o Pornstar Martini (dominado pelo sabor a maracujá), mas bastam uns dedos de conversa com o bartender para ter algo à medida.