Os verbos rimam quando se pensa na cozinha do Capim Limão, o novo restaurante de Picoas onde a comida conforta e transporta para o país-irmão. É de lá que vem o chef carioca Ricardo Vieira Gonçalves, que já trabalhou na cozinha Michelin de Claude Troigros no Olympe e no Mini Bar de Avillez, já em Lisboa.
No Capim Limão, que situa entre «a alta gastronomia e a tasca». Para saborear sem pressas. «Faltam espaços assim aqui. As pessoas querem comer sem horários», conta Gonçalves, que tem testado a focacia e o pão de trigo que apresentará em breve no local.
O risoto de tomate-cereja, mozarela e manjericão. (Fotografia: Paulo Barata/DR)
O cremoso risoto de mozarela de búfala, tomate cereja e manjericão, a refrescante salada de lentilhas com beterraba, sour cream e pesto caseiro de hortelã e a moquequinha de peixe, arroz e farofa de dendê são pratos obrigatórios. Para provar ao som de uma bossa nas duas salas, uma mais luminosa e outra intimista.
Brandade de bacalhau e a polenta com ovo escalfado e cogumelos dão as boas-vindas nas entradas, tal como os cocktails de autor de Ronaldo Ribeiro Júnior. Deixou o jornalismo e agora marca golos na mixologia. O Passion Prince antecipa o verão e junta cachaça, maracujá, lima e… capim- -limão. Ou… «erva-príncipe, como lhe chamam os brasileiros», explica Cláudia Mello, proprietária, ao lado do marido, Rafael, recém-chegados a Lisboa.
(Fotografia: Paulo Barata/DR)
Ele é português e esteve ligado à moda no Brasil durante quatro décadas. Ela tem avó e bisavó portuguesas. «A minha avó falava de Portugal com água nos olhos. Agora que cá estou, parece que sempre morei aqui», remata Cláudia.
Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.
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