Aqui comem-se francesinhas com vista para o rio Ave

Os irmãos Fontes levaram a afamada francesinha do Capa Negra mais para noite. Mas não é só a especialidade portuense que aqui se come.

A francesinha do Capa Negra, a vista à Ar de Rio e o charme do Douro Hotel Porto Antigo. Está um bocadinho de cada um no Capa na Vila. No rés-do-chão, há a cervejaria mais tradicional e a receita das francesinhas que tornou os irmãos Fontes famosos há 46 anos. No primeiro andar, a cozinha portuguesa tem «com qualidade e requinte». Nos dois, a vista sobre o rio Ave. No terraço, o ambiente mais descontraído que pede um copo ao fim da tarde.

«Procuramos o melhor conceito para este espaço, mas mantemos os fatores âncora do grupo: a qualidade dos produtos, do serviço e da confeção», explica José Eduardo, sócio-gerente do grupo Capa Negra. A abertura em Vila do Conde foi «um parto difícil»: a nova lota ficou pronta em 2009, mas o diferendo entre a Docapesca e as peixeiras travou, durante anos, a sua abertura. O Mercado do Peixe abriria no final de 2015 e, só em 2017, no mesmo edifício, ali no Cais dos Assentos, paredes-meias com a venda do peixe e os barcos que chegam da faina, o Capa na Vila.

É diferente da casa-mãe, o Capa Negra, nascido há quase meio século no Porto, ponto de paragem obrigatório no roteiro das principais cervejarias da cidade e cujas francesinhas ganharam fama. Por ali, mantém-se a marca e, sobretudo, a receita daquelas que, na casa-mãe saem ao ritmo de mil por dia: em pão de forma com ou sem ovo, em pão bijou ou em versão mini (6 euros). Depois há hambúrgueres e pregos – entre os quais o “prego à pescador”, numa homenagem às gentes do mar -, os rissóis, “uma das especialidades da casa” e, claro, uma vasta oferta de cervejas e a imponente “beer drive”, que ali garante “um fino sempre impecável”.

Com uma decoração urbana industrial com travejamento de madeira e tubagens à vista, no “Capa na Vila” há mais do que francesinhas: todos os dias, há um menu do dia a 9,90 euros. Posta de novilho grelhada, cataplana ou arroz de polvo são alguns exemplos.

No 1.º andar, há uma sala “mais cuidada” para uma refeição com o rio, a nau quinhentista e o Mosteiro de Santa Clara como pano de fundo. A cataplana de peixe fresco (15,90 euros), o risotto de tamboril e gambas (12,90 euros), o polvo à lagareiro (14,40 euros), ou o costeletão de novilho minhoto a carvão (28,5 euros/2 pax) são sugestões.

Ali, a decoração faz jus à localização: os covos de pesca são candeeiros, as lâmpadas garrafas de vidro, numa decoração que dá ao espaço um aspeto vintage. Ainda no 1.º andar, há um terraço com vista para a foz do Ave, que, quando o tempo aquece, convida a beber um copo ao final da tarde.
O Capa Negra prepara já a abertura do “Capa no Rio”, em Massarelos, junto ao Douro.

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

Leia também:

É aqui que se «come a melhor francesinha do Porto»
Porto: Há pizas e francesinhas num lugar emblemático
Esta loja em Vila do Conde lembra uma casa de bonecas




Outros Artigos





Outros Conteúdos GMG





Send this to friend