FAVA TONKA
Leça da Palmeira
Manter a memória do restaurante
O Fava Tonka, que se define como “um restaurante de cozinha sazonal e orgânica com matriz vegetariana”, reabriu no final de maio, com uma carta que apresenta novidades mas também pratos clássicos e de conforto, numa tentativa de “não se perder aquela memória que as pessoas tinham do restaurante”, explica Nuno Castro.
O chef, que sempre se apoiou naquilo que os produtores locais têm para oferecer a cada época, tentou agora “perceber que matérias-primas tinham a mais e tentar escoá-las”, não esquecendo aquilo que está a chegar, como o feijão verde, a courgette e os frutos vermelhos.
Os dez pratos principais conseguem agregar sabores nacionais como o recente brás de feijão verde, algas e agrião, paladares peruanos, presentes no ceviche de curgete, e asiáticos, caso da tosta de cogumelo e maionese de couve, do pão naan, espargos, favas e requeijão e do funcho, agridoce de caril e granizado de jasmim, um prato mais “controverso”.
Mais uma vez, a vontade de Nuno é criar “jogos de texturas e sabores”, e provocar o paladar com combinações inesperadas. Ana Luísa Santos
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- (Fotografia de Rui Oliveira/GI)
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- (Fotografia de Rui Oliveira/GI)
Rua Santa Catarina 100, Leça da Palmeira
Tel.: 915343494
Das 12h30 às 15h e das 19h30 às 23h. Encerra à terça-feira.
Preço médio: 15 euros
CAIS DA VILLA
Vila Real
Pratos que fazem “as pessoas sair de casa”
Reabriu com muitas novidades, entre elas uma carta de tapas pensada para ser apreciada na descontração da esplanada, que inclui polvo, salada de camarão e tábuas de enchidos da região. Aproveitar o que é sazonal e local é uma das principais características da nova carta geral do restaurante, que está um pouco mais reduzida.
O chef Daniel Gomes quis apresentar “aqueles pratos que fazem as pessoas sair de casa para ir a um restaurante”, como cabrito, aqui uma “receita tradicional preparada com técnicas atuais – é confitado 12 horas e é servido ao cliente um pouco de cada parte do animal”, explica o chef.
Há porco bísaro com cuscos transmontanos e as favas da época, “um sabor muito do norte” e há também uma “nova carta de bifes, com carne maronesa”.
O chef concentrou -se num menu de degustação, formato que começava a ser pedido por vários clientes. Este pode começar com um “tártaro de atum, com aromas asiáticos e seguir com robalo de linha corado, bastante carnudo, com espargos e um ragu de tomate seco”. O menu vai ser alterado com frequência, “para manter sempre a sazonalidade”, diz Daniel. Luísa Marinho
(Fotografia de Rui Manuel Ferreira/GI)
Rua Monsenhor Jerónimo do Amaral, Vila Real. Tel.: 259351209
Web: caisdavilla.com
Das 12h30 às 15h e das 19h30 às 22h30 (bar até às 23h). Domingo só almoço. Não encerra.
Preço médio: 35 euros
UNIQUE SUSHI LAB
Lisboa
Peixe da nossa costa para sabores orientais
O segundo aniversário foi em abril, mas só agora se pode celebrar a data como deve ser – leia-se, à mesa. Com a reabertura das portas deste laboratório de sushi perto da Avenida da Liberdade, o peixe da costa nacional sempre foi o alicerce de Johnny Keep, mas na nova carta de verão criada pelo chef e sushiman, homenageia-se de forma reforçada o produto local.
Preocupado com o comércio local, Keep criou novas parcerias com o Mercado D. Santos, mercearia de produtos nacionais em Santos, e a Peixaria Alcabipeixe, fornecedora de peixe cascalense. O resultado são novas propostas de sushi como o Dragon Maki, um uramaki com enguia grelhada, camarão panado, ovas de massago e tártaro de vieiras; ou o Bitoque de Niguiri, que é um niguiri de atum com ervas finas, gema de codorniz frito em azeite trufado e caviar; ou os gunkan que juntam atum, shisho e caviar. Nuno Cardoso
(Fotografia: DR)
Travessa do Enviado de Inglaterra, 9 (Avenida)
Tel.: 910509675
Web: facebook.com/uniquesushilab
Das 12h às 14h30 e das 20h às 22h30. Sábado, só jantar. Encerra domingo e segunda.
Preço médio: 20 euros
