Seen: o novo espaço para comer e beber no topo de Lisboa

O nono piso do Tivoli Avenida tem um novo restaurante e bar com a marca do chef e empreendedor Olivier Costa. Chama-se Seen (em português, «ver» e «ser visto») e junta cocktails de autor, uma carta despretensiosa e um bar de sushi com vista para as luzes de Lisboa.

Do 23º andar do Tivoli Mofarrej, em São Paulo, para o nono piso do Tivoli Avenida no centro de Lisboa, pouco importa a descida de catorze andares quando a vista do Seen para a mais cara avenida do país é (igualmente) única e encantadora. Respira-se um ambiente cosmopolita, mas desengane-se quem pense que se trata de um restaurante para elites. «Quem tem muito dinheiro gasta muito, quem tem pouco gasta pouco», abrevia Olivier, enquanto explica a essência do novo espaço.

O Seen lisboeta replica o irmão brasileiro tendo como inspiração um restaurante nova-iorquino dos anos 30, mas tem uma carta e decoração originais. A carta foi elaborada de raíz (vai ser aplicada entretanto no Brasil) e ganha novos sabores com a estreia de um bar de sushi e ostras colocado defronte de uma janela panorâmica sobre a avenida. A salada de lagosta com abacate e o taco de caranguejo real são algumas das especialidades que aí se podem provar.

A experiência começa, porém, logo à entrada assim que se abre a cortina de veludo e se dá de caras com uma árvore no meio do bar, com folhagens a subir pelo teto. «A ideia foi trazer a vegetação do Brasil para cá», explica o chef, acrescentando que tudo se desenrola em «três momentos»: da cortina para o bar, daí para o restaurante – percorrido por um ondulante sofá de veludo – até chegar à zona com vista para a Avenida da Liberdade.

Nas mesas e sofás com iluminação intimista reina o convívio, desde logo porque os pratos foram pensados para partilhar. Nas entradas há crocante de tapioca e queijo curado, empada brasileira, croquetes de cordeiro e peixinhos de bacalhau, por exemplo. Já nos pratos principais, de carne e peixe, pode conjugar-se um bife wagiu laminado com um ravioli de cabra, mas também existem massas e saladas. No ato final vale a pena pedir o coco loco (mousse de coco e compota de ananás) ou o suffle de doce de leite com sorbet de goiaba. O lema é «picar» de tudo um pouco, mais do que cumprir uma refeição tradicional, enquanto a música sobe de tom e se bebe um cocktail de forma descontraída.

Aposta na carta de bar

Heitor Marin, conceituado head bartender brasileiro, veio a Lisboa para dar formação à equipa de Lucas Jaques, autor de vários cocktails, como o Seen and Be Seen (gin bombay, vermute seco, azeitona e azeite). No bar também há petiscos para aconchegar o estômago.

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

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