Artesanais de todo o mundo unidos na Queijaria do Monte, em Cascais

Queijaria do Monte (Fotografia de Paulo Spranger/GI)
Todas as semanas chegam entre 50 a 100 quilos de queijos artesanais portugueses e do mundo à Queijaria do Monte, que nasceu há dois anos no Monte Estoril pela mão de Diana do Mello. E tudo começou no vinho.

Há duplas que se alinham naturalmente. Casam de forma orgânica. Por isso não é de estranhar que Diana de Mello, parte da família responsável pelo Monte da Ravasqueira, que produz vinhos alentejanos há duas décadas, se tenha interessado desde cedo pelo mundo dos queijos. “Onde há vinho, há queijo”, ri-se a empresária.

Há dois anos, abriu no Estoril uma casa que não existia na zona de onde é natural. “Faltava um espaço assim, com esta variedade de queijos menos óbvia. O que tenho aqui é o que gosto de ter na minha mesa”, explica a responsável, que gere a Queijaria do Monte com o companheiro e um casal amigo.

Queijaria do Monte (Fotografia de Paulo Spranger/GI)

 

Os queijos disponíveis vão rodando a bom ritmo, num catálogo onde se somam 370 referências, de diferentes curas (o campeão da maturação é o parmesão com cinco anos de cura), tipos de casca e base animal – cabra, ovelha, vaca, búfala. Todas as semanas, encomendam entre 50 a 100 quilos de queijo de produção artesanal e à base de leite cru, de Portugal e de outros territórios como França, Suíça, Países Baixos, Espanha e Itália.

 

Entre os seus preferidos estão, por exemplo, um francês tomette de cabra com azeite e pimenta rosa, ou o Sein de Nounou, coberto em cinza. “Cada vez mais as pessoas querem conhecer mais, arriscar mais. Não querem provar sempre as mesmas coisas”, diz Diana, que faz um balanço positivo destes quase dois anos. “Aqui ainda existe muita vida de bairro. Há vizinhos que vêm cá todas as semanas comprar queijo.”

Queijaria do Monte (Fotografia de Paulo Spranger/GI)

 

As restantes prateleiras ficam recheadas com produtos que ligam bem com o protagonista do espaço – vinhos (os da família e não só), manteigas, foie gras, tostas, presunto, bolachas, cerveja ou escabeches vendidos em frasco (de pato, cogumelos, polvo, coelho, etc.). Nas visitas à loja, Diana incentiva os curiosos a provar os diferentes tipos de queijo e fazem-se também tábuas (de queijo, mistas ou personalizadas ao gosto de cada um) para saborear nas mesas no exterior.

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