Arte Bianca: as pizas artesanais recém-distinguidas da Costa Vicentina

Arte Bianca. (Fotografia: DR)
A combinação de surf, natureza e mar levou um casal de italianos a apaixonar-se pela Costa Vicentina. No Arte Bianca, apostam nas pizas artesanais (recém-distinguidas num ranking europeu) e já somam três moradas pela costa, a mais recente em Sagres.

Ele nasceu em Roma, ela em Parma. O amor aproximou este casal de italianos, que decidiu viver “uma nova aventura” na Costa Vicentina, zona pela qual Emanuele Zingale e Manuela Mattavelli se encantaram, a reboque do interesse pelas ondas. “Somos todos surfistas, até os filhos já apanham umas ondinhas. Aqui juntamos a paixão pelo surf, o contacto com a natureza, o mar”, conta Emanuele, chef e pizzaiolo do ARTE BIANCA, ligado à restauração há mais de duas décadas. As pizas de fermentação lenta até 72 horas e maturação natural (desde 8,20€), com aposta na massa-mãe e nas farinhas italianas naturais, além das massas caseiras, são os pilares do restaurante, que abriu a primeira morada em 2014, em Aljezur. O “crescimento orgânico foi brutal” e uma segunda morada fixou-se na Arrifana.

A terceira morada vicentina chegou recentemente, no centro de Sagres, a cem metros da Praia da Mareta. No espaço onde funcionou um armazém de gelo, com lugar para mais de cem comensais e esplanada, chegam à mesa três dezenas de pizas de fácil digestão, entre combinações mais criativas e clássicas, com três variedades de massa: a clássica, a sem-glúten (com farinha de arroz, batata e sarraceno) e a nuvola, a massa-nuvem que é novidade este ano, alta, fofa e com bastante ar, por ter uma massa com 95% de hidratação.

Emanuele Zingale e Manuela Mattavelli, responsáveis pelo Arte Bianca. (Fotografias: DR)

Uma das várias pizas de fermentação lenta e maturação natural.

Além do produto italiano premium, os ingredientes locais são uma prioridade. “Portugal está repleto de produtos de excelência”, conta o chef. Os figos pretos algarvios e o creme de Queijo Serpa DOP (na piza Algarve), o chouriço e morcela de Monchique (na piza Monchique) e o polvo pescado na Arrifana, cozido durante 24 horas e marinado em vinho alentejano, com maionese de alho (na piza Arrifana, uma das próximas novidades) são alguns exemplos. “O nosso sucesso deve-se ao nunca estarmos satisfeitos. Estamos sempre a pesquisar, viajar em feiras, tentar fazer sempre algo melhor”, conclui o pizzaiolo. Com três moradas abertas, acabam de ser incluídos no Top 50 Pizza, o ranking anual que distingue as 50 melhores pizarias da Europa. Mais um trunfo na manga de uma Costa Vicentina que está bem viva.

A cozinha italiana do Arte Bianca está presente em Aljezur, na Arrifana e em Sagres.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




Outros Artigos





Outros Conteúdos GMG





Send this to friend