Almada a Setúbal: 8 restaurantes para ir na outra margem

Percorra a fotogaleria para conhecer 8 sugestões para comer no distrito de Setúbal

1. Pérola da Serra, Palmela

Aos fins de semana a casa está quase sempre cheia, mas a popularidade mantém-se todos os dias, muito pela cozinha tradicional e de tacho que é parte da personalidade do Pérola na Serra.

O restaurante pertence a Ernesto Rodrigues, que faz questão de comprar o marisco e o peixe frescos no Mercado de Setúbal, e que depois dão origem ao arroz de feijão e gambas, à caldeirada à setubalense e à açorda de marisco. As sobremesas também são caseiras e a tarte de azeitão merece ser provada.

2. Estaminé 1955, Almada

A dois minutos a pé do terminal dos barcos, em Cacilhas, chega-se até à Cândido Reis, a rua que foi renovada há alguns anos e que recebeu restaurantes novos. Um deles foi o Estaminé 1955, uma hamburgueria com propostas gulosas.

Bolo do caco, croquetes, rissóis, chamuças ou aros de cebola frita são os «mata bicho» que podem dar início à refeição. Já com o estômago sossegado é tempo então de escolher entre as saladas e os hambúrgueres 100% novilho. Existem também versões vegetarianas e batata a acompanhar. Há três tipos de maionese (além da tradicional) para escolher.

3. Ponto Final, Almada

Ainda no concelho de Almada, mas na freguesia de Cacilhas, o Ponto Final é um dos restaurantes com esplanada que se mantém popular mesmo no inverno.

É que o Tejo está mesmo (mesmo) ali ao pé e a vista para a Lisboa é sobretudo convidativa ao final do dia. A comida é tradicional e, por isso, vai-se encontrar na carta petingas de escabeche, pezinhos de coentrada e carapauzinhos fritos com arroz de tomate. À sobremesa come-se sericá, leite-creme ou encharcada.

4. Casa da Avó Berta, Almada

Também na Rua Cândido Reis, em Cacilhas, encontra-se um espaço de ar aconchegante que dá pelo nome de Casa da Avó Berta, uma homenagem à matriarca da família da proprietária. Por isso há peças de família, que não estão à venda, mas também alguns produtos gourmet. O espaço serve ainda petiscos, como tábuas, tibornas e bolos caseiros. Não sendo um restaurante tradicional, é um espaço para tapear.

5. O Amor Faz-me Fome, Setúbal

O nome é inusitado, mas não se passa fome neste restaurante, aberto desde o verão em Setúbal. Numa cidade onde o peixe assado e o choco frito são reis, os irmãos João e Filipe Brás e o amigo Nuno Santos dão a provar bochechas de porco em vinho, ensopado de coelho da Avó (disponível apenas por encomenda e para grupos), sem esquecer a comida do mar, como caril de garoupa e lombo de bacalhau com migas.

São estes alguns dos pratos principais que permitem perceber o tipo de cozinha que se pratica aqui, mas é importante ir espreitando a carta que muda com regularidade (três em três meses).

6. Burguesa – Burger & Gin, Setúbal

A uns passos da Praça Bocage nasceu, há poucos anos, a Burguesa. A história da hamburgueria vem do tempo em que Diogo Carvalho ainda percorria os festivais numa carrinha pão-de-forma a vender hambúrgueres de novilho e frango. Entretanto, encontrou um espaço na baixa e é aí que agora se pode experimentar as especialidades com outras carnes: de javali, porco preto, vitela barrosã, e ainda polvo e marisco.

Para beber, nada como explorar a carta com brancos e tintos de Azeitão e os vários gins, que segundo o proprietário vão bem com a refeição descontraída.

7. De Pedra e Sal, Setúbal

Bife na pedra de sal dá fama e também nome ao espaço. É nesta pedra, que vem de Loulé e que até há pouco tempo não era valorizada na mina de sal da cidade, que a carne assada ganha sabor. Vem do forno Josper, que se pode ver a partir da sala, onde são preparadas as refeições.

Apesar da carne ser protagonista nesta casa, o chef Vasco Alves têm a preocupação de incluir produtos autóctones na carta, como peixe e ostras.

8. N’a Pas de Quois, Setúbal

Duas amigas de longa data, Patrícia e Filipa, abriram há um par de meses uma pastelaria na Avenida Luísa Todi. Os macarons, os brigadeiros e bolos à fatia enchem as vitrinas, mas as saladas e os pratos do dia fazem também parte da carta.

Além do prato do dia a preço acessível (7,50 euros) e as saladas, no N’a Pas de Quois há também tartines de presunto, queimo creme e tomate seco, de bacon e pimentos salteados ou então veggies.

Há uma preocupação com uma alimentação mais saudável, motivo pelo qual a fritadeira quase nunca é usada, e a carta de bebidas inclui várias opções de sumos naturais, chás e smoothies.